África do Sul
Está localizada numa área estratégica.
Desde o século XVII, fazia parte da rota marítima da Europa e da América em direção à Ásia.
Espaço econômico;
Apenas 11% do território da África do Sul é considerado apropriado para a agricultura.
As duas principais culturas são:
• a do milho e a do trigo, que cobrem, respectivamente, 26% e 13% das terras aráveis.
• Merecem destaque também as culturas de cana-de-açúcar e de videira.
• Na atividade criatória, o maior rebanho é o de ovinos, com 33 milhões de cabeças aproximadamente.
• Com uma área de 1 221 037 km², esse país apresenta a maior concentração mundial de riquezas minerais por km².
A África do Sul abriga:
• 69% das reservas mundiais de platina;
• 56% das de cromo;
• 24% das de diamante;
• 8% das de carvão mineral;
• 82% das de manganês;
• além das reservas de cobre, minério de ferro, estanho, chumbo, zinco, níquel, urânio, cobalto e prata.
Carvão mineral
• Também é um importante recurso energético.
• O custo da extração mineral no país é um dos menores do mundo;
• Aproximadamente 50% do PIB da África do Sul é proveniente da mineração.
• Em virtude da exploração da mão de obra negra, remunerada com baixos salários.
África do Sul:
É o país mais industrializado do continente africano.
A indústria tem uma participação expressiva na composição do PIB Cerca de 30%.
A atividade industrial e a extração mineral continuam a ser controladas pela elite branca e realizadas à custa da força de trabalho da maioria negra.
A sociedade e o Apartheid;
Em 2005, a população da África do Sul era de
47,4 milhões de habitantes, sendo:
• 75,2% negros;
• 13,6% brancos;
• 8,6% mestiços;
• 2,6% asiáticos.
• Até a primeira metade dos anos 1990, os brancos mantinham uma forte política de segregação racial:
• Os negros não possuíam os mesmos direitos dos brancos.
• Era a segregação racial institucionalizada que praticamente negava ao negro a condição humana.
• 1953
• Foi publicada a Lei de Recreações
• Estabeleceu: Bibliotecas, escolas, praias e parques separados para brancos e para não brancos.
Esse regime de segregação racial foi criado para controlar a maioria negra.
• Com a finalidade de manter um modelo econômico desenvolvido pelos brancos e baseado na exploração da força de trabalho negra.
Brancos:
• 1 piscina para cada duas famílias brancas;
• 84% das pessoas com curso universitário;
• 1% era o índice de analfabetismo;
• renda per capita de 7 mil dólares;
• taxa de mortalidade infantil de 10 por mil.
Negros (ou não brancos):
• 10 milhões de pessoas sem acesso a água potável;
• apenas 7,5% tinham o curso universitário;
• o índice de analfabetismo chegou a 50%;
• renda per capita de 600 dólares;
• taxa de mortalidade infantil de 74 por mil.
• No grupo dos não brancos eram incluídos, além dos negros, os mestiços e os asiáticos, também vítimas da segregação racial.
O fim do Apartheid e a nova África do Sul
Desde os anos 1980
A comunidade internacional passou a pressionar intensamente o governo sul-africano para que extinguisse o regime do apartheid.
Em 1990:
• o líder negro Nelson Mandela, que estava preso havia 27 anos, foi libertado, bem como todos os presos políticos;
• diversos grupos e partidos políticos de oposição, entre eles o CNA (Congresso Nacional Africano), foram legalizados.
• Libertação do líder Nelson Mandela (1990).
• Em 1991, foram banidas diversas leis discriminatórias;
• Os negros votaram pela primeira vez na África do Sul.
• Foi eleito Nelson Mandela
• Que teve o grande desafio de transformar a sociedade sul-africana, pois toda a riqueza estava concentrada nas mãos dos brancos.
Entre 26 e 28 de abril de 1994, foram realizadas as eleições multirraciais.
• Que teve o grande desafio de transformar a sociedade sul-africana, pois toda a riqueza estava concentrada nas mãos dos brancos.
No governo de Mandela ocorreram alguns avanços:
• Mais de 3 milhões de pessoas passaram a ter acesso à água encanada;
• Quase todas as casas foram conectadas à rede de energia elétrica;
• o parlamento sul-africano aprovou, em 1997, a Lei de Igualdade no Trabalho.
• Segundo a qual todas as empresas do país devem adotar uma política de emprego que amplie a participação de negros, mestiços, mulheres e deficientes em seus quadros, particularmente nos postos de nível hierárquico mais elevado.