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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

1º ano (Estrutura Interna da Terra)

A ESTRUTURA INTERNA DA TERRA:

O conhecimento da estrutura interna da terra é essencial ao entendimento dos fenômenos que se manifestam em sua superfície, como o vulcanismo e os terremotos responsáveis por modificações na modelagem da superfície terrestre.Os terremotos,por exemplo,afetam a vida de milhões de pessoas e provocam graves catástrofes naturais na Califórnia ( Estados Unidos ),Japão,no Chile,na Turquia e em diversos outros países.O vulcanismo,outro fenômeno natural causado pelas forças internas de Terra,acarreta também graves desastres naturais.
A atividade mineradora também depende do conhecimento da estrutura interna da Terra.Os recursos naturais são matérias-primas básicas para a produção das mercadorias e para a geração da maior parte da energia consumida no mundo.
Os estudos do interior da Terra baseiam-se em observações indiretas, pois até o momento, o poço mais profundo__ o da península de Kola, na Rússia perfurando em 1987 __atingiu apenas 13 km. Todo o material que sai pelos vulcões vem de profundidade de, no máximo, 200 km .Essas medidas,se comparadas com o raio da Terra-6380 km, são muito pequenas
As observações indiretas são obtidas por meio da analise dos tremores que ocorrem no interior da Terra cujas ondas, chamadas sísmicas propagam-se em diferentes direções,algumas atingindo o núcleo do planeta. A intensidade destas ondas é registrada por sismógrafos, aparelhos que também medem a velocidade e,portanto,o tempo que elas levam para se deslocar do hipocentro até os locais onde essas ondas sísmicas se manifestam na superfície terrestre (epicentro).
A partir dessas observações, os cientistas chegaram a conclusão de que a Terra é formada basicamente por três camadas: a crosta terrestre ou litosfera,o manto e o núcleo.
Na crosta terrestre - camada externa- são encontradas rochas relativamente leves, constituídas principalmente por silício e alumínio. Essa camada apresenta uma espessura variável: sob os continentes varia de 20 a 70 km ( a espessura máxima verifica-se nos locais sob as montanhas) e,sob os oceanos,onde predominam o silício e o magnésio,varia de 5 a 15 km.
O manto_ camada intermediaria é formada por rochas mais pesadas, como os basaltos, constituídas principalmente por magnésio, ferro e silício.Na parte externa do manto onde há uma região conhecida por astenosfera,formada de um material pastoso chamado magma. Nela ocorrem movimentos de convencção: o magma aquecido sobe das porções mais internas da Terra em direção á crosta e, depois, volta para o interior á medida que se resfria. Os movimentos de convecção dão origem a terremotos e erupções vulcânicas.
O limite máximo interior do manto é de, aproximadamente 2900 km, onde começa a camada mais interna: o núcleo.
O núcleo, que tem como limite Maximo interior a medida do raio da Terra, é constituído por níquel e, principalmente, por ferro.Ele se encontra subdividido em duas camadas: o núcleo externo,que parece ser liquido e vai até 5100 km; e o núcleo interno,que é solido.



AS ROCHAS QUE FORMAM A CROSTA TERRESTE:


A crosta terrestre é formada principalmente por rochas,por exemplo,a areia,o granito,o mármore,o calcário e a argila.As rochas,por sua vez,são constituídas por um agregado de minerais ou por um único mineral solidificado.Minerais são elementos ou compostos inorgânicos encontrados na crosta terrestre.O granito,por exemplo,é composto por três minerais: quartzo,mica e feldspato.
Quanto a origem, as rochas classificam-se em Magmáticas, ou ígneas, sedimentares e metamórficas.
As rochas magmáticas resultam da consolidação de matéria, em estado de fusão, proveniente do manto. Elas constituem aproximadamente 80% da crosta terrestre.

As rochas magmáticas resultam da deposição de detritos de outras rochas ou do acumulo de detritos orgânicos (sedimentares)

As Rochas metamórficas resultam da transformação (metamorfização) em condições de pressão e temperatura elevada, de rochas preexistentes.

Abalos sísmicos

Nas áreas próximas aos limites entre as placas, ocorrem muitos abalos sísmicos ou terremotos, e atividade vulcânica costuma ser intensa. As grandes cadeias montanhosas da Terra, situada nessas áreas surgiram por causa da colisão ( ou abducção) de placas, como a cordilheira do Himalaia ou pelo processo de subducção , como a cordilheira dos Andes sendo medida com uma escala estabelecida pelo sismólogo norte – americano Charles Richter. Chamada de escala Richter, começa no grau zero e teoricamente não tem limite superior.

É impossível medir a magnitude e a intensidade dos terremotos. Magnitude é a quantidade de energia liberada no foco do sismo,

Estrutura Geológica do Brasil

A estrutura geológica do Brasil apresenta maciços ( escudos) antigos e bacias sedimentares, não se verificando a existência de dobramentos modernos.

Mineração

O Brasil é um dos grandes produtores mundiais de minérios. Os países do mundo que contam com recursos comparáveis aos brasileiros têm, também, grande dimensão territorial, como Estados Unidos, Canadá, Austrália, Rússia e China. No caso brasileiro, as principais reservas ficam em áreas de maciços antigos (escudos cristalino) e, por essa razão, nela se destaca a extração dos minerais metálicos. Nas bacias sedimentares, são exploradas, entre outros, o petróleo, o carvão mineral e o calcários, utilizados, entre outras coisas, para produção de cimento.

Exploração mineral e problemas ambientais.

A formação de jazidas minerais resulta de processos geológicos que ocorreram ao longo de milhões de anos. Elas constituem recursos esgotáveis e, mantidos os atuais níveis de exploração mineral, em pouco tempo poderão faltar matérias-primas essenciais à transformação industrial.
Em varias regiões do mundo existem gigantescas áreas nas quais já houve exploração mineral. Essas jazidas esgotadas ficam muitas vezes abandonadas, deixando um rastro de crateras imensas, nas quais o processo de erosão tende a intensificar os danos ambientais.
Durante o processo de exploração, os problemas ambientais são imensos. Para dar início à exploração é necessário devastar a vegetação local, comprometendo a sobrevivência da fauna que faz parte do ecossistema. Outro problema são os rejeitos, aquilo que não tem utilidade econômica numa jazida – depositados em qualquer local e transportados pelo vento ou pela águas das chuvas para outros lugares, atingindo os rios e provocando o assoreamento dos seus leitos.

SOLO

Recurso natural básico e fundamental, o solo levou milhões de anos para se formar. É resultado do processo de desintegração e decomposição das rochas devido ao intemperismo. As transformações nas rochas continuam até hoje, mas são tão lentas que nem percebemos, pois são necessários séculos para que se forme um centímetro de solo.
Do solo depende a sobrevivência do ecossistema e, portando, de toda sua biodiversidade do planeta. O solo possibilita a pratica da agricultura e da pecuária por meio das quais se obtêm alimentos e matérias-primas para a sociedade.

Cultivo e conservação do solo

Algumas formas de cultivo podem amenizar os efeitos da erosão, reduzindo sensivelmente as perdas do solo:
· Plantio direto – técnica que consiste plantar diretamente sobre o resto de planta da colheita anterior, no entanto, esse tipo de técnica exige maior quantidade de herbicida.
· Rotação de culturas – cultivo alternado de produção (por exemplo: soja, depois tremoço, depois milho).
· Curvas de nível – linhas que ligam pontos de mesma cota altimétrica, sobre as quais se faz a semeadura, estabelecendo-se, assim, fileiras de plantas. Isso permite que a água ocorra mais lentamente.
· Afolhamento – método no qual o terreno e dividido em três partes: enquanto duas partes são cultivas, a terceira permanece em repouso por um ou dois anos para recuperar a propriedades retiradas com as sucessivas colheitas.

Dinâmicas climáticas e paisagens vegetais

sensivelmente.