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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Japão Conteúdo 8º ANO 3º BIMESTRE

Japão
Tigres Asiáticos
A economia japonesa é a segunda maior do mundo. O país apresentou notável desenvolvimento tecnológico e industrial na segunda metade do século XX, e foi um dos responsáveis pelo grande crescimento econômico dos chamados Tigres Asiáticos.
JAPÃO: O império do sol nascente
• País arquipélago de tradições milenares, o Japão tem apenas 378.000 Km2 de extensão. É constituído por quase 4 mil ilhas das quais se destacam:
• Honshu (230.948 Km2);
• Hokkaido (83.514 Km2);
• Kyushu (44.358 Km2) e
• Shikoku (18.798 Km2).
• Essas quatro ilhas são interligadas por pontes e túneis que permitem a perfeita integração do território. As atividades econômicas do país se concentram nas estreitas planícies litorâneas.
População e ascensão econômica
• Com uma população de aproximadamente 127,3 milhões de habitantes , em 2005 (segundo a ONU), o Japão é um dos países mais populosos do mundo, com alta densidade demográfica (cerca de 334 hab./ Km2).
• população japonesa é predominantemente urbana(75%),
• Dois aspectos importantes da população japonesa atual são a queda constante da taxa de natalidade, apesar das campanhas governamentais pelo aumento, e a elevada expectativa de vida (82 anos em 2003, segundo ONU). Esse quadro aponta para o envelhecimento da população e para a necessidade da destinação de verbas publicas para um aumento cada vez maior de aposentadorias.
Os decasséguis
• Outro problema ligado à queda do crescimento vegetativo é a carência de mão - de –obra. O alto nível educacional da população, a inserção da mulher japonesa no mercado de trabalho e a formação de uma sociedade informatizada e altamente competitiva acaba por desestimular a natalidade.
• Os japoneses, a exemplo dos europeus, encaram os filhos como obstáculos a ascensão econômica da família e temem as dificuldades de acesso ao mercado de trabalho que eles poderão ter no futuro.
A saída que o Japão tem dado à carência de mão-de-obra é o incentivo à imigração de decasséguis (descendentes de japoneses que nasceram e residem em outros países), geralmente jovens que desejam se aventurar a ganhar até US$ 5 mil por mês trabalhando nesse país. Em 2006 havia cerca de 313 mil brasileiros trabalhando no Japão, a maioria descendentes de japoneses.
Desenvolvimento em pouco espaço
• A atividade agrícola
• Apesar de sua grandeza econômica, o país tem enormes desafios entre os quais o relevo montanhoso. Com mais de 40 vulcões ativos, e a extensão, fatores que dificultam a produção agrícola e, conseqüentemente, o abastecimento alimentar da população.
• Para superar essa limitação, os japoneses têm utilizado técnicas agrícolas modernas e recursos tecnológicos, como por exemplo, o cultivo hidropônico (que usa somente água e nutrientes), obtendo alta produtividade com boa qualidade.
• Os principais produtos do país são: arroz e o chá, porém o algodão, a soja e o trigo também se destacam. Apesar da elevada produção agrícola o Japão não é auto-suficiente, o que leva a recorrer à importação de alimentos para suprir as necessidades da população.
• Atividade industrial
• É na atividade industrial que está concentrada a força econômica do Japão.
• A modernização industrial do país é movida pela mescla do governo japonês, que buscar aliar valores tradicionais aos processos industriais do Ocidente, formando pactos com suas antigas elites (os zaibatsus) para investir maciçamente na criação da infra-estrutura necessárias às grandes indústrias, Governo e empresários se unem em um único interesse: mostrar ao mundo que o Japão é um país com grande poder industrial, econômico, político e tecnológico.
Ramos Industriais
O Japão está entre os mais importantes produtores mundiais em quase todos os ramos industriais, e se destaca nos seguintes:
• Siderúrgico: para o qual depende de importação de matéria-prima, principalmente da Ásia, da America do Sul e Austrália.
• Automobilístico: com um sistema de produção que emprega robótica e oferece alta qualidade, é o líder de vendas para os Estados Unidos;
• Eletroeletrônico: com destaque para equipamentos de imagem e som, transmissão de dados digitais e micro circuitos;
• Naval: o país é o maior construtor de navios do mundo;
• Têxtil: especialista em novas fibras artificiais.
• Como as áreas montanhosas impedem a expansão para o interior, os Japoneses construíram pôlderes (diques) e ilhas artificiais na beira mar para instalação de indústrias.
Os Tigres Asiáticos
• Cingapura, Taiwan (Formosa), Hong Kong e Coréia do Sul receberam a denominação de Tigres Asiáticos em razão do seu rápido crescimento industrial e desenvolvimento industrial social, principalmente após a década de 1980, em decorrência do alinhamento econômico com o Japão e o Ocidente.
• Esse desenvolvimento socioeconômico está estritamente relacionado com a forte atuação do Estado, que protege a industria nacional, inspirado no modelo político e econômico japonês e a estadunidense.
• A partir da década de 1990, a Indonésia a Malásia, as Filipinas e a Tailândia se juntaram ao grupo, e foram chamadas de Tigres Asiáticos de Segunda Geração.
O Japão e a dependência de recursos naturais estrangeiros
Nas últimas cinco décadas, o ritmo de desenvolvimento industrial do Japão criou uma demanda crescente por matérias-primas, não apenas para abastecer as fábricas, mas também para gerar energia. Como o território japonês é extremamente pobre em recursos minerais e energéticos fósseis, o país foi obrigado a se tornar um grande importador desses produtos.
O Japão também é um grande importador de madeiras tropicais, sendo até mesmo acusado por organizações ambientalistas como responsáveis pela destruição de extensas áreas de florestas no Sudeste Asiático, na África e na América do Sul.
Para manter o controle sobre as fontes de matérias- primas localizadas em outros países, muitas empresas japonesas criaram grandes empreendimentos de exploração mineral e vegetal, sobretudo em nações subdesenvolvidas. “No Brasil, por exemplo, especificamente na região amazonas, os japoneses investem na exploração de ferro e bauxita desde a década de 1970, como no caso dos projetos mineradores Grandes Carajás” e “Oriximiná”, no estado do Pará, de onde são extraído e explorado para o Japão centenas de milhares de toneladas desses minerais por ano, a um custo bastante baixo para as empresas.
O petróleo e o gás natural, imprescindíveis para a produção de derivados e para a geração de energia elétrica no país, são importados do Oriente Médio e do Sudeste Asiático. E o Japão possui dezenas de usinas termoelétricas para realizar a queima desses combustíveis fósseis.
Buscando diminuir a dependência externa, o governo japonês também construiu várias usinas nucleares, que fornecem parte da eletricidade produzida no país. Os vulcões ativos também tornam possível a exploração da energia geométrica, embora ainda de maneira restrita.
Japão, grande exportador mundial
Simultaneamente ao vigoroso crescimento econômico do Japão, desenvolveram-se no país grandes corporações empresariais, muitas delas conhecidas mundialmente, como Subaru, Toyota, Honda, Sony, Toshiba, Mistisubishi, Canon, entre tantas outras.
A partir do fim da década de 1970, boa parte dessas empresas passou a implantar filiais e subsidiárias em diversos países, sobre tudo em nações subdesenvolvidas, como o Brasil, Argentina e África do Sul, e nos chamados Tigres Asiático. O objetivo