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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Gabarito 3º Ano Ensino Médio 3º bimestre Lista de exercícios

Gabarito 3º Ano Ensino Médio 3º bimestre Lista de exercícios
1) C
2) NULA
3) C,C,E,C, E.
4) A
5) C
6) C, C, E, E.
7) C,C,C,C,E.
8) B
9) C
10) E, C, E, E, E.

GABARITO 2º ANO 3º BIMESTRE LISTA DE EXERCÍCIO

GABARITO 2º ANO 3º BIMESTRE LISTA DE EXERCÍCIO
1) F,V,F,F,F
2) E
3) A constituição de locais de cultos aos deuses, a diferenciação das funções comunitárias, a dominação de um estrato social sobre outro.
4) Com a Revolução Industrial novas oportunidades de trabalho na zona urbana atraíram pessoas que haviam perdido terras e emprego no campo, devido à introdução de novas tecnologias na produção agrícola, o que intensificou o processo de urbanização.
5) Urbanismo é o conjunto de medidas técnicas, administrativas, econômicas e sociais, voltadas ao desenvolvimento das cidades, para criar condições adequadas de habitação e circulação das populações. A miséria e as condições insalubres em que vivia o operariado nas grandes cidades industriais européias do século XIX podiam tornar-se estopim para revoltas populares e levar à revolução socialista.
6) Nelas há concentração de movimentação financeira e estão localizadas as filiais de multinacionais ou as sedes de grandes empresas, elas abrigam também os principais centros de pesquisa as mais importantes universidades. A influência e o papel de cada cidade global dependem do volume dos fluxos de informações, mercadorias, capitais e pessoas que passam Por eles e da concentração de grandes empresas industriais, comerciais, financeiras e de serviços que abrigam.
7) No mundo subdesenvolvido: Urbanização mais rápida da ocorrida a partir da década de 1950, marcando um processo em que, num curto intervalo de tempo, grandes contingentes populacionais migraram do campo para as cidades, agravando o quadro de exclusão social, pois, entre outros fatores, a oferta de trabalho, de modo geral, era insuficiente.
No mundo desenvolvido: decorreu da transferência da população do campo (setor primário) para as cidades, de início para a indústria(setor secundário) e depois para os serviços ( setor terciário).
8) Pessoal
9) D
10) C,E,E,C,C
11) C,E,C,C,E
12) território, população e governo.
13) Abstencionista,Socialista e Eclética
14) 3,2 e 1
15) Legislativo, Executivo e judiciário
16) IBGE Norte, Leste, sul e Centro-Oeste

Gabarito 1º ano 3º bimestre lista de exercícios.

Gabarito 1º ano 3º bimestre lista de exercícios.
1) Carvão mineral - foi o principal combustível até a virada do século, sendo substituída.
Lenha- diminuição do estoque de arvores, substituição por fontes de maior energia.
2) a) Combustíveis fósseis (Petróleo e carvão)
b) O maior consumo está nos países desenvolvidos, devido ao padrão de vida mais elevado.
3) Destacam-se uma política comum de preços e o estabelecimento de cotas de produção para evitar uma crise de superprodução.
4) Fontes de energia alternativa renovável: Sol(energia solar); marés (maremotriz), a biomassa e os biodigestores; eólica, o calor proveniente de centro da terra ( energia geotérmica).
Fontes de energia convencional não-renováveis:carvão mineral, petróleo, xixto betuminoso.
As fontes de energias alternativas renováveis são menos poluidoras em relação às convencionais não-renováveis e não apresentam problemas de esgotamento.
5- a) hidroeletricidade e energia nuclear
b) vantagens da hidroeletricidade: não polui os custos reduzidos;
vantagens da energia nuclear: independência em relação ao meio, evolução tecnológica;
desvantagens: altos custos, lixo atômico.
6- D
7- D
8- Ambas teorias defendem o controle da população Malthus partiu da realidade inglesa do final do século XVIII, estabelecendo ralação entre crescimento demográfico ilimitado e a capacidade finita da natureza em prover alimentos para todos, o que geraria fome. Os Neomalthusianos surgiram na metade do século XX, época em que o controle e a prevenção de doenças já eram fato. Defendia o uso de métodos contraceptivos.
9- O número de filhos era importante pois, as crianças eram empregadas maciçamente na indústria e representavam parte importante da renda familiar.
10- É expressão que se opõe à “explosão demográfica”. Indica uma situação de equilíbrio entre as taxas de natalidade e mortalidade, que se verificou na Europa no século XX.
11- Porque o mundo pode entrar em colapso se mantidos os atuais modelos de desenvolvimento econômico com base no consumo do petróleo.
12- Energia hidrelétrica- impacto socioambiental na construção das usinas. Combustíveis fósseis: Não-renovavel, poluição atmosférica. Energia nuclear:risco de vazamento de material radioativo e contaminação de populações inclusive a longa distância.
13- Em boa parte, sim, quando se considera a energia solar e a energia eólica. No caso do álcool, há problemas, como a concentração fundiária e a expansão da monocultura, pois esta traz conseqüências para os ecossistemas naturais.
14- A concentração de riquezas nos países desenvolvidos, a crise dos países socialistas, o processo de globalização da economia, índice de desemprego nos países subdesenvolvidos.
15- O fenômeno ocorrido na década de 50 deveu-se ao controle as doenças infecciosas, com a descoberta das novas vacinas.

Gabarito Lista de exercício 9º Ano 3º Bimestre

Gabarito Lista de exercício 9º Ano 3º Bimestre
1) O fato do povo palestino não ter um território onde se fixar.
2) O fato de a região ser rica em petróleo.
3) a) A expansão de Israel sobre a Palestina tem um caráter geopolítico no tocante à expansão do território, fato que se cruza com questões culturais, étnicas, religiosas e históricas. Ou é um estado com um forte aparato bélico. Por meio de guerras, o país ocupou várias partes do território palestino, entre elas a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, que permanecem ocupadas.
b) Os Estados Unidos, na condição de potência mundial, sempre apoiaram Israel. A presença de um Estado judeu no Oriente Médio, fortemente armado e aliado dos Estados Unidos, contribui para os interesses econômicos estadunidenses na região.
4) a) Golfo Pérsico Oriente Médio.

b) Passagem obrigatória a todos os navios petroleiros que navegam a região para carregar petróleo nos países produtores.
5) C
6) Está na identidade de um povo, que vai além da prática do ritual.
7) Está fundamentada em regras que constituem um complexo manual de caráter social, religioso e jurídico.
8) Hinduísmo
9) Está localizada entre a Índia, Paquistão e China
10) Os três países ocupam trecho da Caxemira, sendo que Paquistão e Índia estão em disputa quanto os limites territoriais.
11) Mulçumanos, hindus, si KHS e cristãos lutam por essa região há décadas. Com o fim da colonização britânica, houve a formação, de dois Estados- Paquistão (mulçumanos) e Índia (maioria hindu)-, sendo que a Caxemira foi anexada pela Índia, apesar de contar com maioria mulçumana.
12) Motivos expansão territorial de Israel.
Conseqüência ocupou a Península do Sinai Faixa de Gaza A Cisjordânia e as Colinas de Golã, Israel se consolidou como potencia militar no Oriente Médio.
13) Foi marcado por manifestações de monges exilados nas províncias chinesas. Na maioria das vezes, as ações de concentração foram reprimidas com extrema violência pelo governo
14) Dia do Perdão. No dia 6 de outubro de 1973, enquanto os judeus comemoravam o Yom Kippur, foram atacados de surpresa por coligação entre p Egito e a Síria.Porém, o contra- ataque de Israel foi arrasado.
15) No período compreendido entre 1987 e 1993, os Palestinos enfrentaram os Israelenses na revolta das pedras.

GABARITO 8º ANO LISTA DE EXERCÍCIO 3º BIMESTRE

Gabarito 8º ano lista de exercício 3º bimestre

1) Não há democracia, existem países que são governados por família Sultões.
2) Dada à extrema escassez da água na região( que sofre estresse hídrico), sua importância é muito mais pronunciada por isso, torna-se um produto muito caro, e o controle e a utilização das poças bacias hidrográficas da região são uma das condições básicas para qualquer projeto de desenvolvimento econômico, daí seu caráter estratégico.
3) A ONU aprovou um plano de partilha(1947), sob pressão do movimento sionista mundial, buscando restabelecer um estado árabe e outro judeu.
4) Israel possui indústrias de alta tecnologia grande parte dedicadas a armamentos e eletrônicas, além de indústrias químicas, petroquímicas e metalúrgicas.A sua indústria de bens de consumo visa estabelecer o mercado interno, devido às circunstâncias geopolíticas regionais, não possuindo competitividade internacional. A agricultura é em larga escala irrigada, fato que transformou o Deserto de Negev, por meio de técnicas agrícolas avançadas, em área produtora e exportadora de frutas.
5) Romanos, persas e otomanos.
6) A Palestina para os Árabes e Canaã para os Judeus.
7) Recriar o Estado judeu.
8) Membros desse movimento organizaram grupos armados para combater a resistência árabe e britânica, provocando atentados na região.
9) a) A liga Árabe fundada pelos países árabes, incluindo os palestinos, com o objetivo de fortalecer a unidade e a cooperação entre os países- membros, não aceitou a partilha decidida pela ONU nem a criação do Estado de Israel.
b) O presidente do Egito nacionalizou o Canal de Suez, cujas ações da empresa que explorava o Canal pertenciam a ingleses e franceses, no Canal de Suez. e bloqueou o Golfo de Ácaba e o Estreito de Tiram, impedindo a saída de embarcações israelenses do porto Eilat.
10) Dia do perdão é um feriado religioso dos judeus, comemorado no dia 6 de outubro do nosso calendário.
11) Foi uma forma que a ONU, Estados Unidos e da União Soviética encontraram para acabar com os conflitos mais não houve alterações territoriais conquistados.
12) Boicotaram o fornecimento de petróleo para o ocidente seguido do aumento de preço.
13) Em 1978, Anuar Sadat e o primeiro-ministro, israelense, reunidos em Camp David, nos Estados Unidos, sob a mediação do presidente Jinny Carter, assinaram um acordo de pás entre os dois países.
14) OLP _ Organização para a libertação da Palestina.
15) Pessoal.

Conteúdo 2 1º Ano EM 3º Bimestre

CRESCIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL

População: conjunto de habitantes de uma dada área, que pode ser definido desde o aspecto local ao aspecto global. O campo de geografia que estuda a população é a demografia da ia, que tem como significado o estudo da descrição do povo.

Populoso: número de habitantes de um determinado lugar, região ou país. Caracteriza-se pela população absoluta.
Povoado: número de habitantes de um lugar, região ou país, por quilômetro quadrado. Caracteriza-se pela população relativa. Um termo atualmente muito empregado para se definir povoado é o termo densidade demográfica.
Aspectos Gerais do Crescimento
 A população cresce de duas formas em uma determinada área.
 Pela a diferença entre a taxa de natalidade e mortalidade.
 Pela diferença entre a taxa de imigração (entrada de pessoas) e emigração (saída de pessoas).
Evolução do Crescimento Demográfico
 Um fato marcante na sociedade mundial foi atingido simbolicamente na data 12 de outubro de 1999, quando a sociedade mundial atingiu a estrondosa marca de seis bilhões de habitantes.
 No último século, a população mundial cresceu uma escala nunca antes vista, principalmente nos países subdesenvolvidos.
 Já existem dados de análise que determinam que, aproximadamente no ano de 2023, a população tende a diminuir o ritmo de crescimento, buscando, assim, um equilíbrio populacional.
Fases do crescimento populacional
1º Fase Crescimento Lento: ocorreu nos países europeus da Idade Média até o período demarcado pela Revolução Industrial, marcada por altas taxas de natalidade, aliada à alta taxa de mortalidade, devido principalmente a fatores como problemas de saúde e higiene, guerras e fome.
2º Fase Crescimento Exagerado: nos países desenvolvidos da Europa, ocorreu durante o século XVIII e XIV, durante o período da Revolução Industrial, já nos países “novos”, ocorreu no século XX(EUA E Japão) e nos países subdesenvolvidos ocorreu na metade do século XX.
Os países mais pobres apresentam um elevado crescimento em função de fatores como a crise social, econômica e falta de estrutura educacional.
3º Fase Estabilidade: fase em que ocorrem baixas taxas de mortalidade e natalidade.
Estão atravessando essa fase os países desenvolvidos; A taxa de crescimento é muito baixa. (cerca de 1%), ou às vezes, nula.
Alguns países apresentam o crescimento muito baixo está investindo no aumento populacional como forma de manter os traços culturais e a identidade nacional, como é o caso da França, Suíça, Finlândia, dentre outros.
Os países subdesenvolvidos ainda apresentam altos índices decrescimento populacionais.
Características gerais de distribuições
A distribuição geográfica da população no mundo não é homogênea, fato facilmente constatado com analises de um mapa de distribuição populacional.
A densidade média da população esconde profundas disparidades regionais, que diferenciam o espaço em função de sua ocupação.
A densidade média da população esconde profundas disparidades regionais, que diferenciam o espaço em função de sua ocupação.
Fatores que determinam a distribuição.
Fatores físico-naturais: Fatores como terremotos, vulcanismo e enchentes são fatores naturais de repulsão populacional; outros, como boa qualidade do solo, chuvas bem distribuídas, presença de rios e lagos já se caracterizam como elementos positivos para a atração populacional.
Fatores históricos: muitas regiões populosas do globo estão relacionadas a ocupações antigas como no caso da Europa, do Leste da Ásia e da Índia. Esses países e regiões já possuem uma população numerosa desde o início da era cristã.
Fatores políticos: ligados a fatores de reestruturação fronteiriça, ou implementação de perseguições, que determinam mudanças de ocupação.
Fatores étnicos culturais: Ligados a critérios de formação de grupos (buscando desenvolver um país), más também ligadas a perseguições.
Fatores econômicos: busca de melhores condições econômicas.
Pobreza no mundo
Normalmente a pobreza de um povo, país ou região é determinado pelo aspecto de renda (salário, bens, meios).
A ONU utiliza como critério a “linha de pobreza”, a qual determina que o indivíduo que possui renda anual inferior a 370 dólares é miserável.
Os bolsões de pobreza estão nos países subdesenvolvidos.
Destacam-se 3 grandes áreas:
 Ásia Meridional (Índia, Bangladesh,Paquistão, Nepal);
 Ásia Oriental (Mongólia,Indonésia,Filipinas, áreas da China);
 África Subsaariana – Centro Sul ( Somália, Etiópia, Quênia, República Democrática do Congo).
Na Ásia, existe uma grande parcela da população pobre.
O nível de pobreza global é encontrado mais nas áreas rurais ( grande parte dos países subdesenvolvidos pobres possuem base econômica primária).

Medindo a Pobreza
Expectativa de vida
Quando a maior, melhor qualidade de vida da população, ou seja, melhores escolas, saúde, alimentação. Isso determina que o país tem um nível de desenvolvimento maior.
Ex: Países africanos (média em torno de 50 anos), países da America Latina (média de 65 anos), Japão, Alemanha e Suíça (média superior a 79 anos).
Mortalidade Infantil
Na maioria dos países, mede-se pelo critério pós-natal (1 a 12 meses). Em alguns países, com os do Sahel Africano, a média é de 170/por mil. No Brasil, destaca-se em torno de 36/por mil; na Europa ocidental, é inferior a 10/por mil e na Europa oriental abrange 50/por mil.
Revolução Industrial e Crescimento Demográfico
Calcula-se que , neste início do século XXl, a cada ano, mais de 80 milhões de pessoas passem a habitar a Terra, uma população equivalente à da Alemanha. Esses novos seres humanos concentram-se principalmente na África, na Ásia e na América Latina. Justamente nessas regiões estão situados os países que apresentam os maiores índices de crescimento demográfico do mundo.
No decorrer da história da humanidade, de modo geral o ritimo de crescimento populacional foi lento. A natalidade elevada era acompanhada pela mortalidade quase na mesma proporção. A fome, as epidemias e as catástrofes naturais chegavam a dizimar povos inteiros.
Foi a partir dos séculos XVII e XVIII que o crescimento da população acelerou-se. Inicialmente, foi um fenômeno restrito à Europa, decorrente das transformações no modo de vida trazidas pela Revolução Industrial.
A Revolução Industrial, nos séculos XVIII e XIX, teve forte repercussão na organização socioespacial: houve intenso processo de migração do campo para a cidade, além de mudanças e hábitos e novas relações de trabalho. As condições de vida nas áreas industriais eram inicialmente precárias, mas aos poucos ocorreram melhorias sanitárias significativas, e a população urbana passou a ter acesso a serviços de saúde. A Revolução Industrial, enfim, não foi apenas uma transformação no modo de produzir mercadorias, mas uma transformação tecnológica e cientifica que atingiu todas as áreas do conhecimento, entre elas a medicina.
A solução de problemas sanitários e o avanço da medicina contribuíram para a diminuição da mortalidade infantil e da mortalidade da população em geral.

Teoria de Malthus
Essa teoria foi publicada no século XVIII, mais precisamente no ano de 1798, na Inglaterra, no período marcado pela revolução industrial. Foi desenvolvido pelo economista e pastor anglicano Thomas Robert Malthus, que expôs sua teoria sobre o principio da população.Nessa obra, Malthus determinou as bases principais da sua teoria.
O crescimento da população seria a partir de uma escala geométrica (1,2,4,8,16 ...) duplicando a cada 25 a anos; enquanto o alimento cresceria em escala aritmética (1,2,3,4...);
Malthus destacava que crescimento exagerado nas classes mais baixas gerava os problemas socioeconômicos que o pais estava enfrentando. Com essa visão, Malthus destacou algumas medidas para erradicar o crescimento da pobreza:
•Casamentos tardios;
•Números de filhos segundo a renda família;
•Abstinência sexual;
•Proibição total de sexo antes do casamento;
•Guerras , doenças não deveriam ser combatidas pelo Estado, pois, era uma forma de contenção do crescimento populacional.
A teoria de Malthus era altamente conservadora e antinatalista e caracteriza-se como a teoria mais conhecida sobre a questão demográfica.

Teoria Neomalthusiana.
A teoria neomalthusiana (novos malthusianos) surgiu com o termino da ll Guerra Mundial, período marcado por uma onda de crescimento populacional em áreas subdesenvolvidas, formando verdadeiros bolsões de pobreza no mundo.
Posteriormente à ll Guerra Mundial, as taxas a mortalidade começaram a cair, principalmente nos países subdesenvolvidos: a vacinação a difusão de novos remédios, o controle de epidemias e o aumento de interesses da industria farmacêutica em relação ao mercado promissor dos países subdesenvolvidos fizeram com que a década de 1960 a população mundial atingisse o auge de seu conhecimento.
Os neomalthusianos, ou alarmistas, possuíam uma preocupação primordial, esgotamento dos recursos naturais.Com isso tiveram como objetivo combater o crescimento, principalmente nos países do terceiro mundo. Esse grupo possuía como teoria a seguinte colocação: o acelerado crescimento do terceiro mundo era a causa principal do agravamento da miséria existente no mundo, o pobre era culpado de sua pobreza e pela pobreza que espalhava pelo globo.
Os neomalthusianos se diferenciam dos malthusianos por não buscar na foram de contenção do crescimento a sujeição moral (sexo depois do casamento, abstinência sexual), mas, sim, o controle rígido de crescimento da população a partir de métodos anticoncepcionais, DIU( dispositivo intra-uterino ), ligadura de trompas e aborto.
Alguns países adotaram um planejamento familiar altamente rígido, no qual os familiares deveriam ter apenas um filho, como no caso da China, acarretando sérios problemas éticos.
Ecomalthusianos: São alarmistas e determinam que o crescimento da população do terceiro mundo esta acabando com os recursos naturais do planeta, sendo necessário um plano de contenção rígido desse crescimento.


















segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Conteúdo Guerra Fria 3º ano 3º B

Guerra Fria
A Guerra Fria estabeleceu um clima tenso entre as grandes potências da pós-Segunda Guerra
Nos fins da Segunda Guerra Mundial, os países aliados se reuniram na Conferência de Yalta para discutirem a organização do cenário político e econômico do pós-guerra. Já nesse encontro, Estados Unidos e União Soviética se sobressaíram como as duas maiores potências do período. Contudo, as profundas distinções ideológicas, políticas e econômicas dessas nações criaram um clima de visível antagonismo.

Preocupada com o avanço da influência do socialismo soviético, os norte-americanos buscaram se aliar politicamente a algumas nações da região balcânica. Em contrapartida, os soviéticos criaram um “cordão de isolamento” político que impediria o avanço da ideologia capitalista pelo restante da Europa Oriental. Essa seria apenas as primeiras manobras que marcariam as tensões ligadas ao desenvolvimento da chamada “Guerra Fria”.
O confronto entre socialistas e capitalistas ganhou esse nome porque não houve nenhum confronto direto envolvendo Estados Unidos e União Soviética. Nessa época, a possibilidade de confronto entre essas duas nações causava temor em vários membros da comunidade internacional. Afinal de contas, após a invenção das armas de destruição em massa, a projeção de uma Terceira Guerra Mundial era naturalmente marcada por expectativas desastrosas
Geralmente, percebemos que os episódios ligados à Guerra Fria estiveram cercados por diferentes demonstrações de poder que visavam indicar a supremacia do mundo capitalista sobre o socialista, ou vice-versa. Um primeiro episódio de tal natureza ocorreu com o lançamento das bombas atômicas em território japonês. Através do uso dessa tecnologia, o mundo capitalista-ocidental visava quebrar a hegemonia socialista no Oriente.
Logo em seguida, os soviéticos bloquearam a cidade de Berlim em reação contra a tentativa de garantir a hegemonia política capitalista na região. Em resultado desse confronto, o território alemão foi dividido em dois Estados: a República Federal da Alemanha, de orientação capitalista; e a República Democrática Alemã, dominada pelos socialistas. Nessa mesma região seria construído o Muro de Berlim, ícone máximo da ordem bipolar estabelecida pela Guerra Fria.
Buscando garantir oficialmente o apoio de um amplo conjunto de nações, os Estados Unidos anunciaram formulação do Plano Marshall, que concedia fundos às nações capitalistas, e logo depois, a criação da OTAN, Organização do Tratado do Atlântico Norte. Por meio dessa última organização militar, os capitalistas definiram claramente quais países apoiariam os EUA em uma possível guerra contra o avanço das forças socialistas.
Essa seria apenas uma pequena amostra da truculenta corrida armamentista que se desenhou entre os capitalistas e socialistas. Como se não bastassem tais ações, a Guerra Fria também esteve profundamente marcada pelo envolvimento de exércitos socialistas e capitalistas em guerras civis, onde a hegemonia política e ideológica desses dois modelos esteve em pauta
Somente nos fins da década de 1980, quando a União Soviética começou a dar os primeiros sinais de seu colapso econômico e político, foi que essa tensão bipolar veio a se reorganizar. Antes disso, conforme muito bem salientou o historiador Eric Hobsbawm, milhares de trabalhadores, burocratas, engenheiros, fornecedores e intelectuais, tomaram ações diversas em torno da ameaça de uma desastrosa guerra.
A ordem geopolítica internacional "Bipolar"
As décadas do pós 2ª guerra mundial, viram o surgimento de um período sem precedentes na história da humanidade. De 1947 (lançamento da doutrina Trumman) á 1989 (queda do muro de Berlim), o mundo viveu o período conhecido como "Guerra Fria", no qual dois países hegemonizaram o poder mundial. EUA e URSS foram as superpotências do período e o mundo todo passou a orbitar em torno desses dois países.
A Guerra Fria se ergue a partir do fim da 2ª guerra mundial, com a destruição da Europa e a decadência das tradicionais potências européias. A partir das conferências do pós guerra a bipolarização do espaço começa por materializar-se na própria Europa, onde a parte oriental desse continente passa a orbitar em torno da URSS, e a parte ocidental em torno dos EUA.
A grande divergência da Guerra Fria não esteve na economia, mas sim no marco ideológico, onde tínhamos de um lado os EUA claro representante da ordem mundial capitalista, e de outro lado a URSS, que representava o socialismo. As divergências ideológicas entre os dois países, acabaram gerando também divergências militares, que resultaram no que se chamou de "corrida armamentista", com o desenvolvimento de arsenais de destruição em massa (incluindo bombas atômicas), o que levou alguns a acreditarem que uma guerra real entre as duas superpotências poderia representar a destruição de todo o planeta, e a criação de organizações militares a fim de defender os interesses de ambos os lados, os EUA e seus aliados criaram em 1949 a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), e a URSS junto com os países do leste europeu criaram em 1955 o Pacto de Varsóvia. Mas, apesar de toda tensão gerada pela corrida armamentista, na realidade uma guerra direta entre os dois nunca ocorreu, ocorreram sim muitos conflitos indiretos, onde ora um, ora outro, estavam envolvidos, como a Guerra da Coréia, do Vietnã, a ocupação do Afeganistão, etc. As ditaduras militares na América Latina são parte da história da Guerra Fria nas quais houve uma clara participação dos EUA, afim de colocar governos pró-EUA no poder. Além da corrida armamentista, travou-se também entre as duas superpotências uma guerra de propaganda, onde cada um dos lados procurava denegrir o outro e exaltar a si próprio.

Os maiores símbolos da Guerra Fria
Sem sombra de dúvidas os maiores símbolos da Guerra Fria, foram a bipartição da Alemanha e o Muro de Berlim, pois eles representaram a clara divisão existente no mundo entre o capitalismo e o socialismo, ou seja entre os interesses dos EUA e da URSS.
A Alemanha, grande derrotada na 2ª guerra mundial, foi ao fim desse conflito divida em quatro zonas de ocupação entre os 4 grandes vencedores da guerra, dessa divisão surgiram a duas Alemanha, na parte oriental uma Alemanha sobre influência da URSS, que passou a se chamar República Democrática Alemã, com capital em Berlim Leste; e na parte ocidental surgiu República Federal da Alemanha, com capital na cidade de Bonn.
Na cidade de Berlim, que também havia sido dividida em quatro zonas de ocupação ao fim da guerra, foi construído a mando dos soviéticos em 1961, um muro que passou a dividir a parte ocidental capitalista, da parte oriental socialista, passando a se tornar o maior de todos os símbolos da Guerra Fria, esse muro só viria a ser derrubado em 1989, quando o regime socialista soviético e de todo o leste europeu, passou a ruir.

A reordenação política e econômica do espaço mundial
a) A reordenação política: No pós 2ª Guerra Mundial ocorreu a tentativa de reorganização da ordem econômica e política do espaço mundial. No campo das relações políticas, foi criada a Organização das Nações Unidas, a ONU, em 1945 na Conferência de São Francisco nos EUA. Essa organização surgiu com objetivo, segundo sua carta de princípios, de preservar a paz e a segurança no mundo, além de promover a cooperação internacional para a resolução de problemas econômicos, sociais, culturais e humanitários, ela tem sua sede em Nova Iorque nos EUA.
A ONU é constituída de vários organismos, dentre os quais os dois mais importantes são: a Assembléia Geral e o Conselho de Segurança.
Na Assembléia Geral estão presentes as delegações de todos os países membros. Ela reúne-se anualmente ou em casos de emergência, mas não tem poder de decisão sobre questões de segurança e cooperação internacional, apenas pode fazer recomendações ao órgão principal que é o Conselho de Segurança.
O Conselho de Segurança, por sua vez é o organismo mais importante da ONU, pois ele tem poder de decisão. Ele é constituído por 15 países, dos quais 10 são eleitos a cada dois anos, e 5 são permanentes (EUA, Reino Unido, França, China e Rússia, antes URSS), esses 5 tem também o poder de veto, ou seja, a ONU só atua se houver consenso entre eles, o que durante a Guerra Fria era quase impossível, devido aos interesses conflitantes entre as superpotências.
A partir das comemorações de 50 anos de fundação da ONU, iniciou-se uma campanha pela ampliação do número de membros permanentes no Conselho de Segurança, países como Japão, Alemanha, Brasil, África do Sul e Índia, reivindicam um lugar nesse organismo.
b) A reordenação econômica: No plano econômico, foi realizada nos EUA a conferência de Bretton Woods em 1944, onde a potência norte-americana se valendo do fato de ter acumulado com o conflito cerca de metade da riqueza mundial impôs as regras do jogo. As principais medidas tomadas na conferência foram: a criação do padrão monetário dólar-ouro, em substituição do padrão ouro, vigente até aquele momento, e a criação de organismos internacionais importantes como Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), conhecido também como Banco Mundial, e do Fundo Monetário Internacional (FMI), ambos com sede em Washington nos EUA o que já demonstra a influência dos EUA nesses organismos.
Essas medidas visavam a reconstrução da economia mundial capitalista, mas com o acirramento da Guerra Fria, para garantir o sucesso da doutrina Trumman, os EUA lançou em 1947 o plano Marshall, a fim de reconstruir os países europeus destruídos pela guerra, e o Plano Colombo, na década de 50 para estimular o desenvolvimento dos países do sul e sudeste asiático.
Por sua vez a URSS criou o COMECON (Conselho de assistência Econômica Mútua), organização que tinha por objetivo estimular o desenvolvimento dos países socialistas aliados da URSS, através de ajuda dada por esse país, como o que aconteceu com CUBA.

A regionalização do espaço mundial no período da Guerra Fria
A regionalização do espaço mundial sempre foi uma preocupação da geografia. A regionalização do espaço mundial mais tradicional que tem sido a muito tempo utilizada é aquela que divide o mundo em continentes, tendo por base os aspectos físicos , ou os aspectos histórico culturais.
Durante a Guerra Fria, duas formas de regionalização do espaço mundial foram muito utilizadas:
• A divisão Leste X Oeste: criada em função da localização geográfica das superpotências. Tinha no Oeste o bloco de países capitalistas, alinhados aos EUA, e no Leste o bloco de países socialistas, alinhados a URSS. Na Europa se deu a clara materialização dessa regionalização onde existia a chamada "Cortina de ferro", separando a Europa Ocidental da Oriental. Mesmo aqueles países localizados no Oeste que se alinhavam a URSS, eram agrupados no Leste, assim como o inverso também ocorria.
• Os três mundos: essa regionalização foi criada a partir do artigo escrito por um jornalista francês chamado Alfred Sauvy, no qual o mundo seria como a França antes da Revolução Francesa, dividida em 3 estados. Para Sauvy, o mundo pós-2ªGuerra estaria dividido em três, sendo :
a) Primeiro mundo: constituído pelos países capitalistas desenvolvidos, como, EUA, Canadá, países da Europa Ocidental, Japão, Austrália e Nova Zelândia.
b) Segundo mundo: constituído pelos países socialistas, como, URSS, países do Leste Europeu.
c) Terceiro mundo: constituído pelos países subdesenvolvidos, como, países da América Latina, da Ásia, da África.
Durante a Guerra Fria, alguns chegaram a falar em um quarto mundo, que seria constituído pelos países mais pobres do mundo de economia basicamente primária, e com profundos e caóticos problemas sociais.

O fim da velha ordem bipolar
Desde a queda do muro de Berlim, em 1989, um dos assuntos mais discutidos, na imprensa e nos círculos acadêmicos, é a emergência de uma "nova ordem mundial". O termo foi lançado por George Bush, presidente dos EUA, de 1989 a 1992. Trata-se de um arranjo geopolítico e econômico internacional que permeia as relações entre os países.
A nova ordem mundial apresenta basicamente duas facetas, uma geopolítica e outra econômica. Na geopolítica, a grande mudança foi o fim da Guerra Fria e, portanto, da bipolarização de poder entre as duas superpotências e dos blocos por elas comandados. Na economia, os fatos novos são o processo de globalização e a tendência de formação de blocos econômicos regionais.
Desde 1989, a humanidade tem assistido perplexa a uma série de acontecimentos, até então impensáveis. A queda do Muro de Berlim era um fato inimaginável, pelo menos a curto prazo, da mesma forma que a reunificação da Alemanha, ocorrida em 1990.
Em julho de 1991, outro símbolo da Guerra Fria desapareceu. Reunidos em Praga, na então Tcheco-Eslováquia, representantes dos países membros do Pacto de Varsóvia formalizaram a sua dissolução. Era o fim do conflito Leste x Oeste. Esses pontos cardeais deixavam de Ter uma conotação ideológica e retomavam seu significado intrinsecamente geográfico.
Finalmente, em dezembro de 1991, foi selada a desagregação política e territorial da URSS. Era o fim do império vermelho da Rússia, o presidente Boris Yeltsin reuniu-se com os chefes de Estado da Ucrânia e Belarus. Nesse encontro, foi firmado o Acordo de Minsk, criando a Comunidade de Estados Independentes (CEI) em substituição da extinta URSS. Composta por doze ex-repúblicas soviéticas, a CEI não é um Estado, mas um acordo econômico e geopolítico entre Estados independentes.
Depois de todos esses acontecimentos, pode-se afirmar que a Guerra Fria chegou ao fim; no entanto, permanecem tensões nas relações entre as atuais potências do mundo, que continuam investindo em seu poder militar.

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Conteúdo 2º ANO 3º Bimestre
Urbanização
Urbanização: Aumento do número de pessoas na cidade em relação ao campo.
Crescimento Urbano: Crescimento do número de pessoas nas cidades. Esse crescimento pode ser vertical e/ou horizontal. Esse crescimento não é necessariamente derivado da vinda de pessoas do campo para cidade.
Histórico da urbanização brasileira Século XVI
As primeiras cidades brasileiras surgiram ao longo do litoral, pelo fluxo comercial da população do açúcar que iria abastecer a metrópole.
Histórico da urbanização brasileira
Embora a produção de cana de açúcar se realiza-se no campo, a sua comercialização levou ao desenvolvimento de uma atividade urbana.
Grandes parcelas dessas cidades se tornaram centros comerciais e pollitico-administrativos, como no caso de Salvador.
No Brasil, existem poucas cidades localizadas no litoral que tinha como base econômica as exportações, o mercado interno, era altamente deficiente, pois a grande parcela da população (escravos) não possuía renda para consumir.
Histórico da urbanização brasileira Século XVIII
Com a descoberta de ouro na região central do Brasil, houve a mudança do eixo econômico do litoral para o interior, o que fez surgir uma quantidade significativa de pequenas e medias cidades.
Embora a mineração tenha propiciado um crescimento urbano considerável, varias das cidades formadas, entraram em crise com as estagnação da atividade nas minas.
Esse fator fez com que no Brasil nessa época não fosse desenvolvido uma quantidade ampla de cidade de médio porte.
Século XIX
Com o ciclo do café, houve o retorno do crescimento de cidades de médio e pequeno porte.
Essa atividade também proporcionou o crescimento de muitas cidades, principalmente no eixo Rio-São Paulo-Parana.
Uma das grandes cidades que se desenvolveu nesse período foi São Paulo, que hoje é a maior metrópole brasileira.
Histórico da urbanização brasileira Século XX
A urbanização só se tornou algo significante no Brasil durante a industrialização.
Nesse período, houve um forte fluxo de pessoas do campo para a cidade (êxodo rural).
Durante as décadas de 1960 e 1970, o Brasil tornou-se,um país urbano, sendo essa urbanização caracterizada como uma urbanização recente.
Formações das cidades
Cidades espontâneas: essas constitui o maior grupo de cidades. Essas cidades são formadas a partir de fatores como mineração, desenvolvimento de rodovias, bases militares, missões jesuíticas dentre outros.
Cidades Planejadas: são cidades formadas a partir de um prévio estudo espacial, são cidades que possuem funções definidas desde sua formação, Brasília - DF, Palmas - TO, Goiânia – GO etc...
Funções das cidades
Cidades político-adminstrativa: Têm função principal sediar órgãos públicos, principal Governos. Exemplos Brasília-DF, Washington (EUA).
Cidades históricas e culturais: grupo ligado também a cidades turísticas, mas como um enfoque mais sócio cultural. Exemplos Ouro Preto GO, Pirenópoles GO.
Cidades Militares: quando abriga ou abrigou bases militares. Exemplos Resende RJ, Natal RN.
Cidades Turísticas: quando a cidade vive principalmente em função do turismo, fato crescente no Brasil. Exemplos: Bonito-MS e Fernando de Noronha-PE.
Cidades Portuárias: se destacam pela importância dos seus portos. SP, Paranaguá-PR e Itapuí - MA.
Cidades Industriais: possui como pilar central de desenvolvimento o setor industrial. Exemplo: Cubatão-SP Volta Redondo-RJ, Chicago – USA.

Cidades Comerciais: quando o setor comercial é o ponto chave do desenvolvimento da cidade. Exemplos: Caruaru-PE, Campina Grande-PB,Feira de Santana-BA.
Cidades Religiosas: quando o destaque maior é a presença de aspectos relacionados às religiões. Exemplos: Fátima(Portugal), Aparecida do Norte-SP, Meca (Arábia Saudita) e Jerusalém( Oriente Médio).
Cidades Universitárias: cidades que dependem bastante das universidades, que atraem um grande número de pessoas e movimentam o seu comercio. Exemplos: Campinas-SP e Uberaba-MG.
Movimentos populacionais
Globalização e migrações: A partir do século XVI,no início da formação do capitalismo ,as migrações em escala continental ocorreram de modo geral da Europa para as regiões que ainda não haviam incorporado o desenvolvimento tecnológico e os padrões culturais europeus.
O desenvolvimento tecnológico nas últimas décadas do século XX intensificou as disputas no mercado internacional. Com as novas formas de produção de mercadorias e a crescente informatização do sistema financeiro e dos serviços bancárias e comerciais, as atividades econômicas estão absorvendo cada vez menos trabalhadores, especialmente os de baixa qualificação.
Migrações internacionais
Os deslocamentos populacionais fazem parte da história da humanidade, tendo sido responsáveis pela formação dos diversos povos e, em certa medida, dos próprios elementos culturais que os caracterizam.
URBANIZAÇÃO E METROPOLIZAÇÃO NO BRASIL

As metrópoles são as maiores e mais bem equipadas cidades de um país.

No Brasil, desenvolveu-se uma urbanização concentradora, isto é, que forma grandes cidades e metrópoles. Em 1950, só existiam duas cidades com população acima de 1 milhão de habitantes: Rio de Janeiro e São Paulo. Em 2000, ambas apresentam mais de 5 milhões de habitantes, e 13 municípios passaram a contar com população urbana superior a 1 milhão de habitantes.

Em 1950, São Paulo não se incluía entre as 20 cidades mais populosas do mundo. No ano 2015, segundo estimativas da ONU, a região metropolitana de São Paulo, com 20,3 milhões de habitantes, será a quarta maior aglomeração urbana no mundo, antecedida por Tóquio, no Japão (28,9 milhões), Bombaim, na Índia (26,3 milhões) e Lagos, na Nigéria (24,6 milhões). Ela é a metrópole que melhor reflete o caráter concentrador da urbanização no País.

O censo de 2000 mostrou que a população brasileira ainda se concentra nas grandes cidades e nas metrópoles. Em 1970, as regiões metropolitanas reuniam 24,3 milhões de pessoas; em 2000, passaram a contar com 67,8 milhões de pessoas, ou seja, esta população quase que triplicou em três décadas, representando 40,0% do total do País.

No entanto a população das capitais estaduais vem crescendo mais lentamente do que a do País. Este é um dado recente e importante, porque as grandes cidades ficam um pouco mais aliviadas dos problemas gerados pelo excesso de população.

REDE E HIERARQUIA URBANAS

O processo de urbanização compõe a chamada rede urbana, um conjunto integrado ou articulado de cidades em que se observam a influência e a liderança das maiores metrópoles sobre as menores (centros locais). A hierarquia urbana é estabelecida na capacidade de alguns centros urbanos de liderar e influenciar outros por meio da oferta de bens e serviços à população. Pode ser uma metrópole nacional (se influencia todo o território nacional) ou uma metrópole regional (se influencia certa porção ou região do País).

O ESPAÇO URBANO: PROBLEMAS E REFORMA
De um lado, há a cidade formal, na maior parte das vezes bem planejada, com bairros ricos, ruas arborizadas, avenidas largas, privilegiada por equipamentos e serviços. Contrasta, de outro lado, com a cidade informal, composta pela periferia pobre, pelos subúrbios, pelas favelas, com ruas estreitas, sem planejamento, pela ocupação desordenada e sem infra-estrutura adequada.

Na cidade informal ou “oculta”, concentram-se os problemas urbanos, e sua população engrossa as estatísticas dos desempregados, dos subempregados, da violência. A cidade formal, preocupada com a violência, cerca-se de muros, guaritas, equipamentos de segurança (alarme, interfones, câmeras), acentuando a segregação espacial.

O rápido crescimento urbano é visto desde 1920, quando a taxa de urbanização era de 16%. Em 1940 a taxa de urbanização atingiu 31%, em 1960 subiu para 45% e em 2005 já atingia 85%, mostrando claramente a superpopulação dos territórios.
Na década de 90, o Sudeste já era 88% urbanizado, o Centro-Oeste 81%, Sul 74,1%, Nordeste 60,6% e o Norte 57,8%.
O rápido crescimento populacional nas cidades não foi acompanhado pelo crescimento industrial, esse fato gerou o desemprego e criou o subemprego (ou desemprego disfarçado), situações agravadas pela tecnologia importada que eliminou pessoas de seus trabalhos substituindo-as pelos sistemas tecnológicos. As pessoas tiveram que se integrar às atividades remuneradas incertas e não regulamentadas em lei, o que consiste o subemprego, como vendedores ambulantes, bóias frias, flanelinhas, engraxates e outras funções não menos importantes que os grandes cargos, mas que constituem a camada marginal do sistema econômico.
Desta forma, os migrantes que vieram em busca de trabalho foram surpreendidos pela forte urbanização que superou o processo industrial, pois o estado não teve renda suficiente para industrializar rapidamente as cidades.

Urbanização

Toronto.
Urbanização é um processo de afastamento das características rurais de uma localidade ou região para características urbanas. Usualmente, esse fenômeno está associado ao desenvolvimento da civilização e da tecnologia. Demograficamente, o termo denota a redistribuição das populações das zonas rurais para assentamentos urbanos. O termo também pode designar a ação de dotar uma área com infra-estrutura e equipamentos urbanos, o que é similar a significação dada à urbanização pelo Dicionário Aurélio - Século XXI: "conjunto dos trabalhos necessários para dotar uma área de infra-estrutura (por exemplo, água, esgoto, gás, eletricidade) e/ou de serviços urbanos (por exemplo, de transporte, de educação, de saúde)". Ainda pode ser entendido somente como o crescimento de uma cidade. São Paulo, por exemplo, é uma cidade urbanizada. Por incrível que pareça os detentores do título de maiores aglomerações mundiais pertencem aos países emergentes. Tudo isso apenas reforça a ideia de que quanto mais um país demora para se industrializar, mais rápida é sua urbanização. A urbanização é estudada por ciências diversas, como a sociologia, a geografia e a antropologia, cada uma delas propondo abordagens diferentes sobre o problema do crescimento das cidades. As disciplinas que procuram entender, regular, desenhar e planejar os processos de urbanização são o urbanismo, o planejamento urbano, o planejamento da paisagem, o desenho urbano, a geografia, entre outras.

A história da urbanização
Embora já existissem grandes cidades na Antiguidade (Roma, em 100 d.C., possuía 650.000 habitantes), a humanidade só presenciou seu extraordinário crescimento no momento da Revolução Industrial. O baixo nível técnico da agricultura demandava grande quantidade de recursos humanos para realizar maiores receitas, o que impediu o emprego dessa mão-de-obra na indústria (essencialmente na indústria de base). Graças aos progressos dos transportes, as cidades tornaram-se menos dependentes das suas proximidades, uma vez que o alimento para o crescente número de habitantes da cidade poderia ser transportado de distâncias maiores. Ao mesmo tempo, isso exigiu cada vez mais trabalhadores nas fábricas. A urbanização era, simultaneamente, tanto o resultado como a causa da Revolução Industrial. Um exemplo é a população de Londres: esta passou de 45 mil a 865 mil habitantes entre o século XV e início do século XIX. Ao mesmo tempo, cresceu a parcela da população urbana no total da população mundial: no início do século XIX, 20,3 milhões de pessoas viviam em cidades (3% da população total mundial); em 1900, esse número já era 224,4 milhões de pessoas (13,6%); em 1950, 729 milhões de pessoas (28.8%); em 1980, já haviam 1,82 bilhão de pessoas vivendo em cidades (41,1%).


A construção de novas cidades pela Housing Development Board de Singapura é um exemplo de urbanização planejada.
A urbanização teve grande influência sobre os hábitos diários das pessoas. Em vez da tradicional família patriarcal rural, onde várias gerações viviam sob um mesmo teto, havia uma família constituída de um homem, sua mulher e seus filhos. Isto também resultou em mais individualismo (porque os laços familiares eram mais flexíveis).
Na Europa e na América do Norte, a primeira fase da urbanização foi concluída entre as décadas de 30 e 50. Em alguns países da América Latina e Ásia, a urbanização está quase completa. Nos outros países asiáticos e latino-americanos, esse processo ainda pensam nas áreas onde os agricultores tem esperança de uma vida melhor para viver. Em muitos países africanos, o processo de urbanização ainda nem começou.
Urbanização na Europa 75% das pessoas hoje vivem na Europa em media no total, a maior porcentagem dos 5 continentes. Algumas cidades chegam a quase 3000 anos de idade como Roma e Atenas so perdendo em idade para algumas cidades no Egito e Oriente Medio; Turquia e China e India. Sera analisado somente a partir do periodo romano, embora existissem cidades desde antes do periodo grego mas sem toda a europa e sem a unidade europeia. Os periodos sao os seguintes:
1) Romano e etrusco= seculo VIII a.C- II d.C, apice a partir do seculo II a.C 2) A 1a idade media e a retração urbana romano germanica medieval: seculo III d.C- X d.C 3) O renascimento urbano da idade media central dos seculos XI, XII e XIII 4) As cidades no renascimento: seculos XIV e XV 5) As cidades na idade moderna: seculos XVI a XVIII 6) As cidades no seculo XIX a XX
2) A retração da 1a idade media e a herança romano germanica na alta idade media
Por volta do seculo III d.C, o imperio romano que ja tinha o periodo de glorias como passado passa a se desfacelar tanto no ocidente(Galia, Iberia, Italia, Bretanha e Germania e Africa) como no oriente(Egito, Dacia, Tracia, Grecia, Macedonia, Palestina e Siria e Bizancio), mas sobretudo na parte mais ocidental os impactos foram maiores.
A economia romana de base sobretudo rural-latifundiaria-escravista em grandes propriedades rurais no ocidente tendendo quase a monocultura, chegou ao seu limite de contradições explicita, em por volta ja de meados do seculo III d.C pela decadencia do sistema escravista com o fim das conquistas, a queda do numero de escravos e o aumento de custo deles e dos produtos por eles gerados(inflação e crise monetaria e alimenticia), e com também: as crises economicas(escravismo, alimento e comercio) e a inflação acelerada nos seculos III, IV e V; o abandono de cidades e aldeias no ocidente a partir dos seculos II ou III, mas mais intenso no seculo IV e V; o fechamento das estradas que ligam as principais cidades por estarem abandonadas; a queda do rendimento econômico total no império gerado pela escravidão a partir da pax romana no seculo I e as crises de abastecimento de alimentos em todo o imperio e a capital a partir do seculo II, fez ocorrer um processo de "naturalização" da economia com o colonato ou uma ruralização, que dariam num futuro bem distante na genese do sistema feudal ocorrido 800 anos depois no qual um colono romano recebe do proprietário de terras alem de uma liberdade semi-servil, um pedaço de terra para cultivar, proteção e parte da produção na sua mão em troca de pagamentos e de um contrato fixado entre as partes a um proprietário que mais tarde viria a se tornar seu único senhor.
No ocidente as cidades criadas em estilo romano nos seculos I a.C e I d.C como Marselha; Londres; Paris; Bruges; Colonia; Dresden; Napoles e Roma foram inteiramente abandonas assim como varias aldeias e cidades medias ou entraram em retração econômica e demográfica, e o nível urbano no ocidente e o tamanho das maiores cidades no ocidente atinge seu ponto mais baixo em perto do ano 1000.
Enquanto no ano de 120 d.C a população na cidade de Roma era de aproximadamente 1,7 milhões, a maior do mundo e do ocidente,, em 650 e no ano 1000 chegou a apenas 20000 pessoas, entre o fim do seculo VII e inicio do XI, quase 90 vezes menos.
As cidades no ocidente(Europa), nessa 1a idade media, com a formação e consolidação do cristianismo no ocidente como religião oficial, a crise do império romano nos seculos III,IV e V e a formação da igreja como corpo politico do cristianismo, tendem a partir ja do seculo VI e VII d.C a ser sedes monasticas ou cidades monásticas com igrejas e monastérios e uma elite extra- mundana de monges e de entesourar obras da antiguidade clássica; relíquias e dinheiro.
Mesmo assim há exceções nesse período: com a invasão árabe na Peninsula Iberica a Iberia passa a ser regiao mais rica ; urbanizada e intelectualizada do ocidente nos seculos VIII, IX e X(por volta do ano 1000) com cidades como Toledo; Coimbra; Granada e Medina del Campo.
Milão e Ravena passam a ser importantes centros urbanos construidos com a decadencia, nos seculos IV e V e Ravena passa a ser a capital do imperio no seculo V.
O conceito de cidades nesse periodo ou é de um centro de retirada para monges (cristão arcaico) como os monasterios ou passa a ser o lugar de pessoas "mundanas" como judeus; banqueiros e mercadores
Conceito de cidade
A história da cidade pode ser considerada a história da humanidade. Sempre esteve presente nas obras dos grandes filósofos da Antiguidade. Segundo esses filósofos, qualquer desequilíbrio na estrutura das cidade poderia significar perigo para a unidade e organização da sociedade. Para Ratzel, um dos fundadores da Geografia, ela representa uma forma de aglomeração durável. Utilizando-se o critério de Ratzel e incorporando este das atividades, podemos definir uma cidade da seguinte forma: é todo aglomerado permanente cujas atividades não se caracterizam como agrícolas. A grande concentração das atividades terciárias públicas e privadas do aglomerado e a forma contínua dos espaços edificados onde se dá a proximidade das habitações da população que vive dessas atividades são atributos que permitem caracterizar melhor a cidade. De forma muito genérica, pode-se dizer que, nestas condições, a aglomeração é importante por ser organizada para o trabalho coletivo em atividades não-agrícolas.
Como espaço edificado, representando uma massa composta de habitações, a cidade cria tipos de serviço que somente as formas de organização política são capazes de administrar. Disso resulta ser ela o centro da vida política da sociedade. Sua história confunde-se com a do Estado.
A cidade pode ter dois tipos de conceito atualmente: A cidade é toda sede de municipio (ditada pelo IBGE), ou que, a cidade deve possuir pelo menos, um algomerado de 10 mil habitantes (ditado pela ONU). portanto cidade é todo aglomerado urbano envonvendo características sociais, economicas e culturais em um mesmo ambiente
A urbanização brasileira
O surgimento e o crescimento das cidades brasileiras até o século XIX


Planta com o traçado urbanístico de parte da cidade do Rio de Janeiro, na década de 1970.


A cidade de São Paulo: a política de zoneamento e planejamento da cidade permitiu a formação de áreas verticalizadas e horizontais lado a lado.


Projeto com o traçado do plano piloto de Brasília. A cidade é um exemplo de urbanização planejada.
Diferentemente da colonização portuguesa na América, os espanhóis incentivaram culturas altamente urbanizadas. De sua parte, os astecas no México, os maias na Guatemala e os incas no Peru apresentaram ao colonizador não somente paisagens de grandes monumentos arquitetônicos, como os templos e as estatuárias, mas também uma elevada concentração populacional em cidades com milhares de habitantes.
Quanto ao Brasil, o grande domínio da colonização portuguesa na América, as culturas encontradas no seu território caracterizavam-se por um estágio de desenvolvimento bastante diferente, sem nenhum vestígio de vida urbana, com os indígenas vivendo organizados em tribos de agricultores.
Característica expressiva da urbanização que marcou a colonização espanhola na América, o traçado em linhas retas das ruas e praças pode ser considerado como uma imposição do plano regular das cidades. Nele não se percebe nenhuma liberdade de adaptação desse traçado das ruas à sinuosidade do relevo, como também não se verifica nenhuma valorização simbólica dos lugares, a exemplo das cidades gregas e da região do Lácio, que valorizavam os sítios em acrópole. A cidade em tabuleiro de xadrez foi a expressão da necessidade de dominar o território conquistado.
Quanto à colonização portuguesa no Brasil, os estímulos foram diferentes para a produção do território e da sua urbanização. Nos primórdios da ocupação, sua economia, baseada na produção agrícola, era orientada para a exportação, daí as planícies e os terraços litorâneos terem sido escolhidos para a implantação dos primeiros núcleos urbanos. Os sítios escolhidos eram os localizados próximos à baías ou enseadas junto dessas planícies. As primeiras grandes cidades brasileiras estiveram intrinsecamente ligadas à função de porto comercial e à função militar. As condições de tais sítios favoreciam não somente a ligação com as áreas de produção agrícola como também o estabelecimento seguro de bases militares para garantir a posse da colônia. Exceções foram as cidades de São Paulo, nesse período, de Curitiba, no século XVII, e as cidades da mineração do século XVIII, que deslocaram o eixo da ocupação para o interior do território, como Ouro Preto em Minas Gerais e Goiás Velho em Goiás.
Enquanto as ordens espanholas mandavam evitar fundações de cidades em zonas litorâneas, as portuguesas proibiam que se fundassem cidades no interior sem permissão real, assim como qualquer penetração para o interior do território deveria ser expressamente autorizada.
Somente com a crise da agricultura em fins do século XVII e do XVIII, quando a mineração do ouro e da prata se expandiu, é que as ordenanças portuguesas se afrouxaram e foram fundadas cidades no interior do território brasileiro, como Vila Boa, hoje cidade de Goiás, no século XVIII, pelo bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva; Vila Rica, hoje Ouro Preto, em Minas Gerais, fundada em 1711; Cuiabá, em Mato Grosso, fundada em 1727; Campinas, em São Paulo, elevada à condição de vila em 1797, também dentro do período do bandeirismo e da mineração do ouro.
Apesar de o século XVIII ter presenciado um grande avanço na fundação de vilas e cidades no interior do território brasileiro, esse processo se fez de forma muito descontínua, motivado tanto pela dependência do povoamento em relação às oscilações do mercado externo como também pelo esgotamento dos recursos ou pela concorrência de um produto com outro (caso da cana, da mineração e do café).
Foi um fenômeno constante a descontinuidade no crescimento das cidades do período colonial e mesmo durante o Império. Os recursos naturais, à medida que se esgotavam, levavam à estagnação desses centros. As grandes cidades mais bem localizadas sempre tiveram seu crescimento de forma mais contínuas, principalmente as portuárias. Estas podiam beneficiar-se de sua posição geográfica como centro de exportação de vários pequenos centros regionais, em que a estagnação de um era compensada pelo dinamismo de outro, e assim o grande centro conseguia sempre manter sua função exportadora. A cidade do Rio de Janeiro beneficiou-se da exportação de ouro e, quando este declinou, substitui-o pela exportação do café, que emergiu logo em seguida como o grande produto brasileiro.
Com a retomada do dinamismo do setor agrário da economia brasileira, no início do século XIX, as antigas cidades litorâneas retomaram seu ritmo de crescimento. A cana-de-açúcar, no Nordeste, permitiu que cidades como Salvador e Recife voltassem a crescer, garantindo-lhes o segundo e o terceiro lugares quanto ao número de habitantes entre as cidades brasileiras. O primeiro lugar passou para o Rio de Janeiro.
A transferência da Corte portuguesa para essa cidade, em 1808, não somente lhe permitiu o crescimento demográfico como também lhe garantiu uma transformação urbanística que a colocou muito próxima das cidades européias. Com a implantação da Corte, a criação da Academia Imperial de Belas Artes e a presença da Missão Cultural Francesa, o Brasil começou a viver momentos de transformação no perfil arquitetônico de suas principais cidades. Os edifícios públicos e a residência da Corte passaram a ser construídos segundo os modelos arquitetônicos neo-clássicos, isto é, segundo os padrões europeus.
As principais cidades, a partir da segunda metade do século XIX, passaram a receber uma enorme quantidade de melhorias técnicas, desde a implantação de sistema hidráulico, de iluminação, de transporte coletivos com tração animal e redes de esgoto até planos urbanísticos de logradouros públicos, praças e vias arborizadas.

Conteúdo 2º ano 3º b - Urbanização

Conteúdo 2º ANO 3º Bimestre

Urbanização

Urbanização: Aumento do número de pessoas na cidade em relação ao campo.
Crescimento Urbano: Crescimento do número de pessoas nas cidades. Esse crescimento pode ser vertical e/ou horizontal. Esse crescimento não é necessariamente derivado da vinda de pessoas do campo para cidade.
Histórico da urbanização brasileira Século XVI
As primeiras cidades brasileiras surgiram ao longo do litoral, pelo fluxo comercial da população do açúcar que iria abastecer a metrópole.
Histórico da urbanização brasileira
Embora a produção de cana de açúcar se realiza-se no campo, a sua comercialização levou ao desenvolvimento de uma atividade urbana.
Grandes parcelas dessas cidades se tornaram centros comerciais e pollitico-administrativos, como no caso de Salvador.
No Brasil, existem poucas cidades localizadas no litoral que tinha como base econômica as exportações, o mercado interno, era altamente deficiente, pois a grande parcela da população (escravos) não possuía renda para consumir.
Histórico da urbanização brasileira Século XVIII
Com a descoberta de ouro na região central do Brasil, houve a mudança do eixo econômico do litoral para o interior, o que fez surgir uma quantidade significativa de pequenas e medias cidades.
Embora a mineração tenha propiciado um crescimento urbano considerável, varias das cidades formadas, entraram em crise com as estagnação da atividade nas minas.
Esse fator fez com que no Brasil nessa época não fosse desenvolvido uma quantidade ampla de cidade de médio porte.
Século XIX
Com o ciclo do café, houve o retorno do crescimento de cidades de médio e pequeno porte.
Essa atividade também proporcionou o crescimento de muitas cidades, principalmente no eixo Rio-São Paulo-Parana.
Uma das grandes cidades que se desenvolveu nesse período foi São Paulo, que hoje é a maior metrópole brasileira.
Histórico da urbanização brasileira Século XX
A urbanização só se tornou algo significante no Brasil durante a industrialização.
Nesse período, houve um forte fluxo de pessoas do campo para a cidade (êxodo rural).
Durante as décadas de 1960 e 1970, o Brasil tornou-se,um país urbano, sendo essa urbanização caracterizada como uma urbanização recente.
Formações das cidades
Cidades espontâneas: essas constitui o maior grupo de cidades. Essas cidades são formadas a partir de fatores como mineração, desenvolvimento de rodovias, bases militares, missões jesuíticas dentre outros.
Cidades Planejadas: são cidades formadas a partir de um prévio estudo espacial, são cidades que possuem funções definidas desde sua formação, Brasília - DF, Palmas - TO, Goiânia – GO etc...
Funções das cidades
Cidades político-adminstrativa: Têm função principal sediar órgãos públicos, principal Governos. Exemplos Brasília-DF, Washington (EUA).
Cidades históricas e culturais: grupo ligado também a cidades turísticas, mas como um enfoque mais sócio cultural. Exemplos Ouro Preto GO, Pirenópoles GO.
Cidades Militares: quando abriga ou abrigou bases militares. Exemplos Resende RJ, Natal RN.
Cidades Turísticas: quando a cidade vive principalmente em função do turismo, fato crescente no Brasil. Exemplos: Bonito-MS e Fernando de Noronha-PE.
Cidades Portuárias: se destacam pela importância dos seus portos. SP, Paranaguá-PR e Itapuí - MA.
Cidades Industriais: possui como pilar central de desenvolvimento o setor industrial. Exemplo: Cubatão-SP Volta Redondo-RJ, Chicago – USA.

Cidades Comerciais: quando o setor comercial é o ponto chave do desenvolvimento da cidade. Exemplos: Caruaru-PE, Campina Grande-PB,Feira de Santana-BA.
Cidades Religiosas: quando o destaque maior é a presença de aspectos relacionados às religiões. Exemplos: Fátima(Portugal), Aparecida do Norte-SP, Meca (Arábia Saudita) e Jerusalém( Oriente Médio).
Cidades Universitárias: cidades que dependem bastante das universidades, que atraem um grande número de pessoas e movimentam o seu comercio. Exemplos: Campinas-SP e Uberaba-MG.
Movimentos populacionais
Globalização e migrações: A partir do século XVI,no início da formação do capitalismo ,as migrações em escala continental ocorreram de modo geral da Europa para as regiões que ainda não haviam incorporado o desenvolvimento tecnológico e os padrões culturais europeus.
O desenvolvimento tecnológico nas últimas décadas do século XX intensificou as disputas no mercado internacional. Com as novas formas de produção de mercadorias e a crescente informatização do sistema financeiro e dos serviços bancárias e comerciais, as atividades econômicas estão absorvendo cada vez menos trabalhadores, especialmente os de baixa qualificação.
Migrações internacionais
Os deslocamentos populacionais fazem parte da história da humanidade, tendo sido responsáveis pela formação dos diversos povos e, em certa medida, dos próprios elementos culturais que os caracterizam.
URBANIZAÇÃO E METROPOLIZAÇÃO NO BRASIL

As metrópoles são as maiores e mais bem equipadas cidades de um país.

No Brasil, desenvolveu-se uma urbanização concentradora, isto é, que forma grandes cidades e metrópoles. Em 1950, só existiam duas cidades com população acima de 1 milhão de habitantes: Rio de Janeiro e São Paulo. Em 2000, ambas apresentam mais de 5 milhões de habitantes, e 13 municípios passaram a contar com população urbana superior a 1 milhão de habitantes.

Em 1950, São Paulo não se incluía entre as 20 cidades mais populosas do mundo. No ano 2015, segundo estimativas da ONU, a região metropolitana de São Paulo, com 20,3 milhões de habitantes, será a quarta maior aglomeração urbana no mundo, antecedida por Tóquio, no Japão (28,9 milhões), Bombaim, na Índia (26,3 milhões) e Lagos, na Nigéria (24,6 milhões). Ela é a metrópole que melhor reflete o caráter concentrador da urbanização no País.

O censo de 2000 mostrou que a população brasileira ainda se concentra nas grandes cidades e nas metrópoles. Em 1970, as regiões metropolitanas reuniam 24,3 milhões de pessoas; em 2000, passaram a contar com 67,8 milhões de pessoas, ou seja, esta população quase que triplicou em três décadas, representando 40,0% do total do País.

No entanto a população das capitais estaduais vem crescendo mais lentamente do que a do País. Este é um dado recente e importante, porque as grandes cidades ficam um pouco mais aliviadas dos problemas gerados pelo excesso de população.

REDE E HIERARQUIA URBANAS

O processo de urbanização compõe a chamada rede urbana, um conjunto integrado ou articulado de cidades em que se observam a influência e a liderança das maiores metrópoles sobre as menores (centros locais). A hierarquia urbana é estabelecida na capacidade de alguns centros urbanos de liderar e influenciar outros por meio da oferta de bens e serviços à população. Pode ser uma metrópole nacional (se influencia todo o território nacional) ou uma metrópole regional (se influencia certa porção ou região do País).

O ESPAÇO URBANO: PROBLEMAS E REFORMA
De um lado, há a cidade formal, na maior parte das vezes bem planejada, com bairros ricos, ruas arborizadas, avenidas largas, privilegiada por equipamentos e serviços. Contrasta, de outro lado, com a cidade informal, composta pela periferia pobre, pelos subúrbios, pelas favelas, com ruas estreitas, sem planejamento, pela ocupação desordenada e sem infra-estrutura adequada.

Na cidade informal ou “oculta”, concentram-se os problemas urbanos, e sua população engrossa as estatísticas dos desempregados, dos subempregados, da violência. A cidade formal, preocupada com a violência, cerca-se de muros, guaritas, equipamentos de segurança (alarme, interfones, câmeras), acentuando a segregação espacial.

O rápido crescimento urbano é visto desde 1920, quando a taxa de urbanização era de 16%. Em 1940 a taxa de urbanização atingiu 31%, em 1960 subiu para 45% e em 2005 já atingia 85%, mostrando claramente a superpopulação dos territórios.
Na década de 90, o Sudeste já era 88% urbanizado, o Centro-Oeste 81%, Sul 74,1%, Nordeste 60,6% e o Norte 57,8%.
O rápido crescimento populacional nas cidades não foi acompanhado pelo crescimento industrial, esse fato gerou o desemprego e criou o subemprego (ou desemprego disfarçado), situações agravadas pela tecnologia importada que eliminou pessoas de seus trabalhos substituindo-as pelos sistemas tecnológicos. As pessoas tiveram que se integrar às atividades remuneradas incertas e não regulamentadas em lei, o que consiste o subemprego, como vendedores ambulantes, bóias frias, flanelinhas, engraxates e outras funções não menos importantes que os grandes cargos, mas que constituem a camada marginal do sistema econômico.
Desta forma, os migrantes que vieram em busca de trabalho foram surpreendidos pela forte urbanização que superou o processo industrial, pois o estado não teve renda suficiente para industrializar rapidamente as cidades.

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Conteúdo 8 ano (continuação) 3 bimestre
Israel: Economia

Como vimos na figura 10.17,página 182,Israel faz parte do conjunto de países asiáticos industrializados e com tecnologia avançada.É o país mais industrializado do Oriente Médio.
Ao redor de Tel Aviv,uma de suas principais cidades,desenvolveu-se um pólo tecnológico importante.A partir do inicio da década de 1990,principalmente,esse pólo ampliou-se ainda mais graças á imigração de técnicos da ex-União Soviética.Tel Aviv e as cidades de Jerusalém,Afia e Ashkelon reúnem mais de 3 mil empresas de alta tecnologia(high tech).Muitos pesquisadores e engenheiros trabalham em setores de empresas de armamentos e eletrônicos ,destacando-se especialistas em telecomunicação e em sistemas de proteção.
Não é difícil entender o tipo de industrialização israelense. Desde a sua fundação,em 1948,Israel tem estado em luta armada contra os países árabes e os palestinos contrários á criação do Estado de Israel.Por causa da instabilidade geopolítica e da guerra,Israel procurou formar um Estado militarmente forte,incentivando pesquisas cientificas e tecnológicas voltadas para a produção de armamentos.Judeus de toda parte do mundo têm enviado contribuição em dinheiro que rapidamente levaram Israel a se destacar no desenvolvimento industrial e colocá-lo na frente dos países árabes quando ao desenvolvimento econômico e social.
As planícies litorâneas são a principal região de plantio. Ao sul do Mar Morto,pratica-se a pecuária de carneiros;o emprego de técnicas adiantadas de irrigação do Deserto de Negev permite aos pais obter razoável produção de cítricos para exportação.(em 1961 o governo Brasileiro solicitou a colaboração de técnicos israelenses para estudar o sertão semi-árido do Nordeste;entretanto,devido a problemas políticos em nosso pais e aos descasos das autoridades,os estudos não progrediram).
O que caracteriza a agricultura israelense são os kibutzim, que em hebraico quer dizer “ grupos”.trata-se de unidades de produção no campo,que exploram a agricultura,a pecuária e certos setores da agroindústria.
3 Outros focos de tensão no Oriente Médio
Iraque
A guerra de 1990-1991
Entre 1980 e 1988, O Iraque viveu uma guerra prolongada com o Irã - por questões político-religiosas- que tirou a vida de cerca de um milhão de pessoas.Depois disso, em 2 de agosto de 1990 invadiu o Kuwait. O governo iraquiano alegou que historicamente aquele território pertencia a seus pais; afirmou também que quando se deu a descolonização da região, as fronteiras artificiais criadas pela Grã-Bretanha ignorarão o passado histórico. Na verdade, os motivos foram outros, entre eles o desejo de Saddam Hussein, então ditador-presidente do Iraque, de controlar os ricos poços petrolíferos do Kuwait. A invasão do Kuwait desencadeou a Guerra do Golfo, como ficou conhecida e durou de Janeiro a março de 1991.
Com a autorização da ONU, foi organizado uma força militar multinacional (Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália, Arábia Saudita etc.) para expulsar os iraquianos do Kuwait. Os bombardeios das tropas multinacionais destruíram instalações industriais, estradas, bairros, prédios, monumentos históricos, equipamentos militares iraquianos e, uma coisa insubstituível, vidas humanas. Vencido, o Iraque se retirou do Kuwait.
A guerra mostrou a grande superioridade técnica militar dos Estados Unidos, que utilizaram armamentos bastante sofisticados, e ainda, por sua vez, possibilitou que esse país realizasse bons negócios, principalmente com a Arábia Saudita, aliado histórico dos Estados Unidos na região.
Diante das incertezas regionais, os Estados Unidos venderam para a Arábia Saudita bilhões de dólares de equipamentos e armamentos. Esse fato tirou de dificuldades varias indústrias bélicas estadunidenses que, com fim da Guerra Fria (confronto entre a União Soviética e Estados Unidos), estavam em crise por falta de encomenda. Alem de ter sido um bom negócios para Estados Unidos, a Guerra do Golfo serviu para fortalecer a presença e a política dos Estados Unidos na região e proteger as jazidas petrolíferas das quais tanto depende os Estados Unidos e a Europa ocidental.
Essa guerra causou grandes impactos ambientais como derramamento de petróleo no mar, poços de petróleo em chamas que comprometeram a vida animal e causaram a poluição da atmosfera e das escassas fontes de água potável na região.
A GUERRA DE 2003
Em 2003, outra guerra eclodiu no Iraque. Acusado pelo governo George W. Bush, dos Estados Unidos, de dar proteção e apoio aos terroristas islâmicos que atacaram, em 11 de setembro 2001, as Torres do Word Trade Center ( edifícios de escritórios de grandes empresas), em Nova York, e o Pentágono (Secretaria da Defesa e sede dos estados Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos) em Washington, ambos símbolos do poder dessa nação, o Iraque foi invadido.
O governo de Sedam Hussein foi também acusado de armazenar arma de destruição em massa (armas químicas, biológicas e nucleares) sendo, portanto, uma ameaça ao mundo a obtenção de paz no Oriente Médio, apesar de não terem obtido evidencias desse arsenal até o inicio de 2006, e terem reconhecido que essa informação era falsa, tropas militares dos Estados Unidos e do Reino Unido Invadiram o Iraque.
A invasão foi realizada sem o consentimento da ONU, foi uma decisão unilateral, que atendeu a razão apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido e não do conjunto das nações que integram a ONU, organismo criado justamente para que as nações discutam e resolvam coletivamente os impasses mundiais.
A decisão unilateral de invadir o Iraque abriu precedentes perigosos no mundo. Primeiramente, porque ignorou a ONU, tirando sua autoridade de órgão internacional de resoluções de problemas entre os países membros. Em segundo lugar, abriu a possibilidade que qualquer país pode decidir, unilateralmente, invadir outro sem utilizar a arbitragem ou mediações da ONU.
Em 19 de março de 2003, o Iraque foi invadido sob o protesto dos governos da França, Alemanha, Federação Russa e outros.
O Iraque foi rapidamente derrotado. Em 9 de abril, as forças militares de coalizão tomaram Bagdá, capital do país, deixando um rastro de destruição e morte, inclusive de civis. Após alguns meses de ocupação, Saddam Hussein, presidente do iraquiano, que estava foragido, foi encontrado e preso. Um processo judicial contra crimes por ele cometidos foi encaminhado ao Ministério Publico iraquiano.
Submetido a forte pressão dos Estados Unidos, a ONU, em outubro de 2003, aprovou a formação de uma força militar multinacional, sob o comando dos Estados Unidos, para auxiliar na ocupação do Iraque (tropas italianas, australianas, polonesas e etc. passaram a fazer parte da ocupação militar), dando legitimidade mesmo que tardia, à invasão e à reconstrução do Iraque.

Lista de Exercício 3º ano 3º bimestre

01) Durante o período da guerra fria, o cenário internacional foi marcado:
a) Pela expansão de regimes comunistas no interior da América Latina e pela Europa Ocidental.
b) Pela militarização da Alemanha, a desrespeito das decisões das conferencia de Yalta e potsdam.
c) Pela bipolarização do poder mundial envolvendo as duas superpotências, União Soviética e Estada Unidos da América
d) Pela polarização do mundo em dois blocos compostos por URSS, Inglaterra, EUA e França, contra Alemanha, Itália e Japão.
e) Pelo equilíbrio de forças entre os países desenvolvidos e dos países do chamado Terceiro Mundo.
02) Em 1989, com a queda do muro de Berlin, desagregava-se o bloco soviético na Europa Ocidental e se dissolva o equilíbrio geopolítico estruturado durante a Guerra Fria no Continente Europeu. De lá pra cá, muita coisa mudou , mas a Polônia, a Hungria, a Republica Tcheca, a Eslováquia, a Bulgária e a Romenia defrontam-se, em maior ou menor grau, com dois graves problemas.
3) A queda do muro de Berlin, em 1989, encerrou simbolicamente.
a) A primazia da ONU na resolução de conflitos internacionais, uma vez que a derrubada do muro deu-se pela ação de populares e não por uma resolução diplomática internacional.
b)O esforço multilateral de busca de uma saída pacifica para os confrontos entre Alemães ocidentais e orientais, que surgiram no decorrer da Segunda Guerra Mundial e persistiram após a queda do regime nazista.
c) A perseguição a cristãos e muçulmanos no centro e no leste da Europa, uma vez que qualquer forma de religiosidade foi proibida na região, desde o final da Segunda Guerra Mundial, pelos novos governos comunistas.
d) O isolamento entre duas metades de uma cidade, Berlin, é um pais, Alemanha, que foi estabelecido ao final da Segunda Guerra Mundial, para proteger os descendentes de judeus que sobreviveram ao nazismo.
e) A bipolarização estratégica entre as superpotências Estados Unidos e União Soviética, que nasceu ao final da Segunda Guerra Mundial e que representava profundas diferenças ideológica e políticas entre os dois Estados.
4) (CESUPA-2004) As transformações na ordem econômica e geopolítica do pós-guerra, no final dos anos 80 — queda do muro de Berlim, fragmentação e extinção da URSS e abertura econômica e reordena mento territorial do Leste Europeu — foram fundamentais para o reordenamento geopolítico do espaço mundial. A esse respeito, assinale a alternativa correta:
a) A atual ordem geopolítica mundial se caracteriza por uma configuração multipolar de base múltipla não somente em termos da multiplicação de centros de poder econômico, mas igualmente de natureza político — militar étnica e cultural.
b) A existência de conflitos por áreas de influência entre as grandes potências e as emergentes no atual contexto histórico, cuja base é puramente econômica, constitui a principal característica do mundo atual.
c) O mundo atual se caracteriza pela bipolaridade. A nova ordem econômica e geopolítica está pautada no conflito entre as duas grandes potências — USA e Rússia - por áreas de influência.
d) O mundo atual se caracteriza pela multipolaridade. A fragmentação da ex-URSS e as transformações no Leste europeu apontam para uma configuração geopolítica de base mais ideológica que econômica.
5- A ordem internacional que se estabeleceu após a Segunda Guerra Mundial, caracterizou-se pela bipolaridade entre Estados unidos e União Soviética. Essa divisão, que perdurou até o início desta década, foi chamado de período da Guerra Fria. Fatos significativos tem marcado a Nova Ordem Mundial recém surgida, merecendo destaque...
I. Reunificação da Alemanha em 1992, com a marcante queda do Muro de Berlim.
II. A decadência do "Socialismo Real" e de sua ideologia, apontando o capitalismo e o neoliberalismo como os vitoriosos na batalha final da Guerra Fria.
III. Fim do Pacto de Varsóvia e gestões sobre a remodelação da OTAN, em julho de 91, é assinado em moscou, o Tratado de Redução de Armas Estratégicas.
IV. Imunidade da Romênia, que atualmente e o único país europeu que permanece com as estruturas socialistas.
a) l e II. c) l, II e III.
b) II e III. d) l e IV. e) II e IV.
6- atualmente, a geopolítica mundial organiza-se em torno de megablocos econômicos. Essa nova multipolaridade do poder global, que substituiu a ordem da guerra fria, deve-se ao desenvolvimento do meio técnico cientifico - informacional, que produziu espaços mundializados reunidos em redes. A respeito do processo de integração da economia mundial em blocos geográficos regionais, julgue os itens seguintes.
a) O acentuado processo de globalização da economia e da cultura impõem uma nova lógica às escalas territoriais, colocando em discussão a autonomia das indústrias sobre as regiões e os mercados mundiais.
b) Um fato marcante da transição da geopolítica da guerra fria para a ordem multipolar foi a integração de países que constituíam a União Soviética na economia de mercado capitalista.
C) A América Latina realiza sua integração na nova ordem mundial como economia solida e em franca ascensão, apoiada pelos investimentos em novas tecnologias industriais feitos pelos países dos diversos blocos econômicos.
d) A atual ordem mundial estabelece uma nova estratégia multipolar que afasta o período de guerra para garantir a estabilidade necessária ao livre avanço dos fluxos de capitais.
7- Com o objetivo de retomada de uma posição de principal centro econômico mundial estados da Europa Ocidental, desde os anos 50, vem procurando viabilizar o processo de unificação do continente por meio da comunidade econômica européia (CEE).
Julgue os itens abaixo sobre as metas da União Européia.
a) permitir o direito de livre transito aos cidadãos dos países membros no âmbito.
b) Elabora leis que discipline questões e conflitos entre os países associados por meio do parlamento Europeu.
c) A segurar a toda empresa de origem européia ocidental dentro do contexto do bloco a abertura de filiais em qualquer região ou cidade da CEE.
d) Criar um banco central que gerencie o euro, isto é, a moeda emitida pela união européia.
e) absorver grandes contingentes de trabalhadores e emigrantes, provenientes do antigo espaço geopolítico soviético.
8- Em função do quadro das grandes transformações ocorridas no mundo a partir do final dos anos 80. Julgue os itens e assinale a alternativa correta.
a) aponta-se para novos programas de reconstrução que, à semelhança do Plano Marshall, tenderiam a instalar projetos especiais com vistas a obter a prosperidade econômica nas áreas pobres do Sul.
b) questiona-se a validade da expressão Terceiro Mundo para designar os países pobres, pois com o final da Guerra Fria, deixou de existir a tradicional divisão de Primeiro e de Segundo Mundo.
c) promove-se um re-alinhamento dos principais países devedores no sentido de implantar ajustes econômicos, capazes de promover melhoria qualitativa do padrão de vida e ampliação do mercado interno destas nações.
d) estabelece-se um novo período de prosperidade econômica generalizada nos países industrializados, que se traduz pelo crescimento da produção e queda do desemprego.
e) acentua-se a tendência à universalização das instituições democráticas, ampliando-se os índices de desenvolvimento humano.
9- Em julho de 1990, no bojo das transformações ocorridas com a derrocada do comunismo no Leste Europeu, efetivou-se a unificação da Alemanha Ocidental com a Oriental. Passados mais de cinco anos, pode-se concluir que a unificação resultou:
a) no fortalecimento do processo de unificação européia como um todo, através da efetivação do Mercado Comum Europeu.
b) num episódio com significado mais político do que econômico já que, neste aspecto particular, as duas Alemanha apresentavam praticamente o mesmo PIB.
c) no aumento significativo do padrão de vida na ex-RDA, pois a população passou a ter acesso aos produtos industrializados do Ocidente.
d) na desmontagem pura e simples das indústrias instaladas na ex-Alemanha Oriental, com o conseqüente desemprego em massa.
e) num processo exemplar de privatização, à medida que as empresas do lado oriental, antes totalmente estatizadas, foram vendidas com grandes lucros.
10- Em 1991, os quinze países da União Européia reuniram-se em Maastrich para deliberar sobre a criação da moeda européia única- O EURO – que foi. Julgue os itens C para certo e E para errado.
a) Prontamente adotado por todos integrantes do bloco, que consideram a moeda a solução dos problemas econômicos.
b) Adotado por vários países do bloco, mais encontrou serias reservas por parte de países como Reino Unido e a Dinamarca.
c) Rechaçado por quase todos os países do bloco que exige liberdade monetária, como é o caso da França e da Alemanha.
d) Considerado um estopim para divergências internas, pois os países menos ricos, como Portugal, Irlanda e Espanha, se sentiram prejudicados.
e) Rejeitado após sua implantação, pois representou uma queda acentuada na participação do bloco no comércio mundial.

Lista de Exercício 2º ano 3º bimestre

1) O subdesenvolvimento dos países latino-americano tem sido acompanhado de um acentuado êxodo rural e de um crescimento anormal das cidades. Com base na análise do gráfico a seguir, pode-se afirmar que:
( ) o ritmo de crescimento da população urbana é superior ao da população total.
( ) o ritmo de crescimento da população urbana é maior do que da população rural.
( ) a população rural e a população total têm ritmos de crescimento semelhantes.
( ) o ritmo de crescimento da população rural é maior do que o da população urbana.
( ) o ritmo de crescimento da população rural é semelhante da população rural é semelhante ao da população urbana.

2- Os gráficos a seguir mostram modelos de transição demográfica e de urbanização, relativos às regiões desenvolvidas e subdesenvolvidas.
Com base na análise dos modelos apresentados nos gráficos, todas as alternativas estão corretas, EXCETO:
a) A aceleração da urbanização ocorre,quer nas regiões subdesenvolvidas, quer nas desenvolvidas, no período em que as taxas de mortalidade começam a declinar.
b) A urbanização, nas regiões subdesenvolvidas, inicia-se mais tarde e se processa com maior velocidade do que nas regiões desenvolvidas.
c) a Urbanização, nas regiões subdesenvolvidas, acorre num contexto de crescimento natural da população mais elavado do que nas regiões desenvolvidas.
d) o precesso de rapida urbanização nos países desenvolvido encontra-se superado, embora as taxas de natalidade, desde meados do século XX, mostrem-se flutuantes.
e) os estagios de transição demografica e os niveis de urbanização projetados para o ano 2000 sugerem que o processo urbanização da humanidade já terminou.
3- Quais fatores possibilitaram o surgimento dos primeiros núcleos urbanos?
4- Relacione o processo de urbanização com a revolução industrial?
5- Defina urbanismo. Aponte as razões de o urbanismo ter surgido nas cidade européias nos século XIX.
6- Cite algumas características das cidades globais e justifique a existência de níveis diferenciados desse tipo de cidade, considerando as relações socioeconômicas e políticas que se estabelecem entre os países no espaço mundial globalizado.
7- Diferencie, em linhas gerais, a urbanização ocorrida nos países desenvolvidos e nos países subdesenvolvidos.
8- a urbanização em ritmo acelerado ocorrida no Brasil explica parte dos problemas emncontrados hoje nas cidades brasileiras. Comente.

9- Com referencia à urbanização no mundo, é incorreto afirmar:
a) a revolução industrial, momento essencial do desenvolvimento do capitalismo, desencadeou grandes transformações sócio espaciais nas cidades.
b) A urbanzação não é um aspecto apenas físico na estrutura do espaço geográfico, sendo coerente associá-la a modificações sociais e econômicas.
c) Uma rede urbana pode existir independentemente da relação entre urbanização e industrialização.
d) Entende-se por conurbação o crescimento horizontal de áreas urbanas sem ocasionar o encontro de duas ou mais cidades.
10- Sobre a organização do território brasileiro, julgue os itens abaixo
( ) No Brasil o sistema de governo é o presidencialista, onde a população elege diretamente seus representantes do legislativo e executivo.
( ) O Brasil possui uma localização astronômica bastante peculiar, localizando-se totalmente no hemisfério ocidental e sul.
( ) O Brasil é um país que tem função de possuir um amplo espaço territorial, apresenta espaço de franteira com todos os países da América do Sul.
( ) A Região centro sul do país é a região com maior dinâmica econômica esse fato é consequência tanto de fatores históricos, quanto de investimentos econômicos.
( ) O Brasil é um dos maiores países do globo, possuindo uma região de grande interesse em biodiversidade, essa região é conhecida como amazonica.
11- Sobre a organização política do Brasil, julgue os itens.
( ) O nome ofical do Brasil é República Federativa do Brasil.
( ) O Brasil possui 27 estados, que dotam de certa autonômia nos campos juridicos, econômicos e políticos. Essa autonômia e condicionada a leis e normas federais.
( ) Por ser sede do poder federal, Brasília recebe grandes verbas da União, verbas essas que são repassadas para a educação, saúde, obras, ou seja, tanto o governo local quanto a União são responsáveis pela administração de Brasília.
( ) O Brasil é caracterizados pela União indissolúvel dos estados e municipios, condicionadas pela organização do poder central, eleito diretamente pelo povo.
( ) O Brasil é um país totalmente soberano nos campos da política, sociedade e econômia, ditando suas regras sem se basear no mercado internacional.
12- A complexidade histórica da formação e consolidação do Estado considera a integração dos três elementos, estes três elementos expressam a organização do poder. Definá-os.
13- As funções do Estado são definidas por várias correntes de maior ou menor significação. Utilizando o critério de importância, destacam-se as corrente:
14- relacione os itens de acordo com seus significados:
( 1) Abstencionista.
( 2) Socialista.
( 3 ) Eclética

( ) Defende a participação moderada do Estado, que assume a função de auxiliar e fiscalizar a iniciativa particular com o objetivo de evitar a exploração dos mais fracos pelo mais poderoso. Sua atuação ocorre apenas quando não há condições de delegá-las a particulares.
( ) Encarrega-se de suprir todas as necessidades do individuo, assume a organização da produção e circulação dos bens, submetendo o homem física e moralmente ao domínio do Estado.
( ) O Estado limita-se a garantir a ordem externa e interna. Sua intervenção no âmbito social é considerada como nociva. Caracterizada como doutrina individualista, surgiu na Europa no século XVIII com forte influência até o fim do século XIX.
15- O conceito de República, segundo Rui Barbosa, resume-se em uma forma de governo fundamentada nos três poderes constitucionais. Quais são.
16- Durante o Governo de Getúlio Vargas,na década de 1930,o Brasil desenvolveu uma política direcionada á industrialização e integração da economia nacional. A fim de orientar as ações governamentais, eram necessários dados estatísticos. Partindo do conceito de regionalização, em 1937, qual orgão dedicou-se a organizar a primeira divisão do território brasileiro em caráter oficial.
E quais as cinco regiões brasileiras:

Lista de Exercício 1º ano 3º bimestre

1) O gráfico adiante mostra a evolução do consumo de energia proveniente do uso de diferentes combustíveis. Justifique a evolução da participação do carvão mineral e da lenha, face aos demais combustíveis.

2) A energia é um dos recursos essenciais para a humanidade. Porém, os padrões mundiais no uso deste recurso são marcados por profundos contrastes e desigualdades.
Analise o gráfico e:

a) Determine, por ordem de importância, as fontes de energia utilizadas nos conjuntos de países assinalados.
b) Considerando que os Estados Unidos e Canadá junto tinham naquele ano uma população de 270 milhões de habitantes e que os 22 países membros da OECD totalizavam 526 milhões de habitantes, que relação pode ser estabelecida entre o consumo total de energia e a população beneficiada?
3) Aponte dois motivos da criação da organização dos Países Exportadores de Petróleo(Opep), em 1960.
4) Aponte três fontes de energia alternativa renovável e três fontes de energia convencional não-renovável. Explique as vantagens do uso da energia alternativa renovável com relação ao uso da energia convencional não-renovável.
5) O petróleo, recurso não-renovável, é a principal fonte de energia consumida no mundo.
a) Aponte duas fontes alternativas de energia para a diminuição do consumo do petróleo.
b) Quais as vantagens e desvantagens do uso dessas fontes alternativas de energia em relação ao petróleo?
6)Os países ricos, em função de sua renda mais elevada e conseqüente nível de consumo, são responsável por mais de metade do aumento da utilização de recursos naturais. A população dos países mais pobres do mundo paga, proporcionalmente, o preço mais elevado pela a poluição das terras, das florestas, dos rios e dos oceanos, que constitui o seu sustento. Uma criança que nascer hoje em Nova Iorque, Paris ou Londres vai consumir gastar e poluir mais durante a sua vida do que 50 crianças em um país “em desenvolvimento”.
Baseando-se nos princípios explicativos das teorias demográficas, o texto acima:
a) Concorda com a teoria reformista, que atribui ao excesso populacional a causa da miséria no mundo, constituindo uma ameaça aos recursos naturais necessários à sobrevivência humana.
b) Comprova a teoria Neomalthusiana, que defende a necessidade de controlar a natalidade nos países pobres, para que eles passam atingir os níveis de desenvolvimento e consumo dos países ricos.
c) Nega a teoria Malthusiana, que defende a elevação do padrão de vida e de consumo nos países pobres, entendendo a fecundidade como variável independente a ser controlada.
d) Nega a teoria Neomalthusiana, que identifica uma população numerosa como principal causa do desemprego, pobreza e esgotamento dos recursos naturais.
e) Comprova A teoria Malthusiana, que associa crescimento populacional e esgotamento dos recursos naturais, defendendo a necessidade de reformas sócias econômicas para preservá-las.
7) As teorias demográficas têm procurado explicar a relação existente entre crescimento populacional e desenvolvimento econômico. Segundo a teoria reformista:
a) A política de controle de natalidade deve ser efetivada pelo Estado, no sentido de impedir o rápido crescimento demográfico e o surgimento de áreas superpovoadas com altos índices de pobreza, como as que ocorrem na Índia.
b) O subdesenvolvimento econômico é resultante do acelerado crescimento demográfico, sendo necessárias políticas rígidas de controle familiar, como as que vêm sendo adotadas na China.
c) O rápido crescimento demográfico trará conseqüências graves sobre o ecossistema tropicais e equatoriais, sendo necessário o controle da natalidade como forma de garantir a preservação do patrimônio ambiental.
d) A miséria é responsável pelo crescimento da população, sendo necessárias mudanças socioeconômicas que permitam a distribuição de renda e o acesso à educação, à saúde e ao mercado de trabalho.
8) A presente as diferenças e as semelhanças entre o Malthusiano e o Neomalthusianismo. Contextualize o momento em que cada uma dessas teorias surgiu.
9) É muito provável que o aumento populacional logo após a Revolução Industrial tenha ocorrido não somente em razão da queda das taxas de mortalidade, mas em razão também de um incremento nas taxas de natalidade.Comente essa afirmação.
10) O que seria uma implosão demográfica?
11) Porque se afirma que o desenvolvimento de energias alternativas é uma necessidade urgente?
12) Indique as diversas formas de obtenção de energia elétrica e os problemas que cada uma delas apresentam.
13 É possível afirmar que a busca de novas fontes de energia, chamadas de alternativas, leva em conseqüência
14) Quais são as causas da intensificação dos movimentos populacionais no final do século XX?
15) Quais as causas do fenômeno que ficou conhecido como explosão demográfica? Você concorda com essa expressão? Por que?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Conteúdo 3º Ano EM 3º Bimestre

A Geopolítica Clássica
• Os conceitos da geopolítica clássica foram concebidos pelo geógrafo alemão Friedrich Ratzel (1844-1904) no final do século XIX, ainda sob influência do imperialismo europeu.
• Trata-se, a bem da verdade, de um conjunto de doutrinas usado como instrumento da política externa expansionista de seu país.
• Essas doutrinas baseavam-se na valorização do espaço, considerada uma condição para um país exercer sua hegemonia em nível mundial.
• A geopolítica de Ratzel condicionava a hegemonia alemã à anexação de territórios alheios.
• Segundo a qual a política externa de um país baseia-se em sucessivas anexações territoriais – faria da Alemanha um Estado cada vez mais poderoso.
• Com seus objetivos definidos pelo contexto histórico da Revolução Industrial, a geopolítica alemã visava à anexação de territórios ricos em matérias-primas, fontes de energia e mercados consumidores.
• A implantação da geopolítica alemã dependia de um minucioso conhecimento da geografia dos territórios pretendidos.
• Daí a forte inter-relação da geopolítica clássica com a geografia.
A Geopolítica Interna do Brasil
• A geopolítica interna de um país visa, em geral, garantir o controle de seu território por parte das elites nacionais.
• A geopolítica, então, passa a ser instrumentos de um projeto político cujo objetivo é garantir a perpetuação dos privilégios das classes sociais dominantes.
• O Brasil registra inúmeros exemplos do controle do território brasileiro por suas elites. É o caso da construção de Brasília, em 1960.
• O discurso para justificar o controle político pelas elites baseia-se quase sempre em apelos à segurança nacional ou na retórica da democracia liberal, difundidos por instrumentos de controle e alienação, como os meios de comunicação, escolas etc.
• No entanto, percebe-se que a lógica dominante é a busca do lucro, da mais-valia, geralmente obtida à custa da enorme exploração das camadas sociais menos privilegiadas.

A geopolítica externa do Brasil
• A geopolítica externa de um país está baseada geralmente no conceito clássico de geopolítica.

• Instrumento intelectual da política externa de um país baseia-se no conhecimento geográfico dos territórios de outros países, mas constitui, na verdade, uma ideologia expansionista.
• Assim, se um país apresentar vantagens geoestratégicas (por exemplo, uma posição geográfica privilegiada ou uma grande disponibilidade de recursos minerais e energéticos), pode despertar a cobiça dos Estados hegemônicos.
• No limite, essa cobiça pode resultar até na anexação desses territórios ou em sua incorporação às áreas de influências econômicas e culturais de países mais poderosos, como os Estados Unidos.
• A geopolítica do Estado brasileiro traçada há algumas décadas, sobretudo durante a Guerra Fria- traçada busca consolidar sua liderança na América do Sul.
• O principal autor desse projeto foi o general Golbery do Couto e Silva, um dos formuladores da ideologia da segurança nacional. Essa ideologia norteou o militarismo brasileiro pós-64, impulsionando a integração territorial do Brasil.
• Fez parte dessa estratégia o lançamento do Programa de Integração Nacional (PIN), durante o Governo Médici (1969 – 1974), que, entre outras obras, deu inicio à construção da rodovia transamazônica.
• No limite, essa estratégia visava a consolidação do povoamento em áreas remotas da Amazônia,defendendo-a, assim, de possíveis incursões estrangeiras.
O Brasil e a nova ordem mundial
• O Colapso do socialismo real soviético, em 1991, resultou em uma mudança de estratégia nos países hegemônicos. Na verdade, foi implementada uma nova forma de exercer a liderança mundial.
• Esses países líderes, os mais ricos do mundo, se agrupam na organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCED), sediada em Paris.
• A OCED, por sua vez, tem sido capitaneada pelo chamado G-7 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, e Canadá). Mais a Rússia, que participa das reuniões, mas ainda não são coordenadora das políticas econômicas desse grupo.
A globalização, o G8 e o Brasil
• Em 1975, o então presidente francês Valéry Giscard d’ Estaing convidou os dirigentes da Alemanha, dos Estados Unidos, do Japão, do Reino Unido e da Itália para uma reunião no castelo de Rambouillet, próximo a Paris.
• Esse encontro teve o intuito de discutir de maneira informal questões econômicas internacionais do momento, dominadas pela crise do petróleo.
• Desde essa época, os dirigentes desses países se reúnem anualmente.
• Já no ano seguinte, o Canadá foi convidado a participar das reuniões dos países ricos, fato que originou o G7.
• A Rússia, por sua vez, uniu-se oficialmente ao grupo, que passou a se chamar G8, na reunião de cúpula de Birmingham, em 1998.
• O encontro do G8 ocorrido em 2003, em Evian, na França, também ganhou grandes proporções.
• Nessa ocasião, os oito líderes do grupo receberam a visita do presidente brasileiro Luis Inácio Lula da Silva, cujo pronunciamento em prol dos países mais pobres recebeu grande cobertura da mídia internacional.


OCDE
• Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é um fórum internacional cujos países membros são juntos, são responsáveis por dois terços de toda riqueza produzida no mundo.
• Por isso, esse seleto grupo é conhecido pelo “grupo dos ricos”.
• A OCDE foi criada em 1961 para substituir a Organização para a Cooperação Econômica Européia.