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segunda-feira, 22 de março de 2010

1º ano - Cartografia

Cartografia

1. Características Gerais:

A Cartografia é uma ferramenta utilizada pela geografia para a confecção de mapas, a partir da observação direta, ou de dados obtidos por fontes secundárias (fotos, imagens). O Homem retrata características do espaço desde a pré-história, essas observações foram retratadas em rochas, sobretudo em cavernas.
A Cartografia foi evoluindo, tendo como áreas de grande desenvolvimento a babilônia (atual Iraque), cerca de 200 a.C
Na Idade Média houve um forte retrocesso na evolução do pensamento cartográfico, por influencia da igreja, que se apoiava na idéia de que a terra era o centro do sistema, e Jerusalém era destacada como a área central em vários mapas do período.
Com o desenvolvimento das navegações e a mudança de mentalidade, a cartografia novamente passou a adquirir status de importância, sendo que vários cartógrafos acompanhavam as expedições descrevendo e relatando características peculiares das regiões visitadas, possibilitando assim um melhor conhecimento das áreas do globo.
A cartografia é um instrumento essencial para os governos, pois, serve para analisar, interpretar e interferir na realidade espacial, determinando uma melhor utilização do espaço. Esse instrumento também é utilizado como ramo de poder político, as informações e os mapas atualizados e detalhados servem como mecanismo estratégico de informação.


2. Representações da Terra:
Globo terrestre: É forma reduzida de representação da Terra,que mais se aproxima da realidade.Essa forma possui algumas vantagens por apresentar a mesma forma da Terra e conservar as continentes e oceanos em suas posições relativamente reais,embora com pobreza de detalhes.
Mapas: São representações da Terra projetadas em uma superfície plana, a qual sempre determinará deformações. Esses tipos de representações são muito utilizados em pesquisas cientificas. Para confeccionar um mapa é necessária uma grande qualidade de informações, que devem estar contidas no próprio mapa (escala, legenda, titulo, símbolos e data de confecção) para facilitar a compreensão e auxiliar na analise.
3. Tipos gerais da projeção cartográficas.
Projeções cartográficas são representações de uma superfície esférica (o planeta) em uma superfície plana (mapa), essa representação acarreta distorções.
Cilíndrica
São projeções em que o globo é envolvido por um cilindro, posteriormente e determinado um mapa.Essa projeção determina algumas características como:
- Paralelos e meridianos em linhas retas e perpendiculares;
- A medida que se aproxima dos pólos ocorre maior distorção da representação;
- O único local que se conserva as dimensões originais do paralelo do Equador (local de contato);
- É muito utilizado como planisfério (representação total de terras);
Cônica
São projeções em que o globo terrestre é inserido em um cone. Características dessas projeções:
- Os paralelos possuem linhas circulares e os meridianos linhas concêntricas(chegam ou saem de um determinado lugar);
- Muito utilizado para a representação de latitudes intermediários (região próxima aos tropicais);
Azimutal ou geopolítica
São projeções da superfície da terra sobre um plano, a partir de um determinado ponto central. Características dessa projeção:
- Paralelo projetado em círculos concêntricos e meridianos projetados em linha reta e concêntricas;
- Ocorre aumento de deformação na projeção com a medida que se afasta do ponto central;
- Possui uma utilidade muito importante em cartas náuticas e aeronáuticas;
- Caracteriza-se por ser geopolíticas, pois o centro da projeção (azimute) normalmente é o pais ou região de destaque para o analista, possibilitando que essa área seja o centro da superfície (local de grande importância estratégica);
- Também chamada de projeção eqüidistante (permite saber com precisão a distancia em linha reta do centro a qualquer ponto da terra);
Robinson
Sua função é essencialmente didática. Essa forma de projeção distorce menos as áreas, formas e distancias.
Os meridianos são eclipses (linhas curvas) e as paralelas linhas retas.
Possibilita em muitas distorções a reproduções de grandes áreas, muito útil para planisférios (mapas múndi).
4. Formas especificas de projeções.
Mercator
A projeção cilíndrica de Mercator surgiu no século XVl, em momento em que boa parte do mundo já era conhecida. Essa projeção é muito utilizada desde o período das navegações, tomando-se uma das mais conhecidas e inseridas em livros. Essa projeção é caracterizada como conforme (conserva os ângulos e as formas). Por ter um caráter expressamente eurocêntrico, recebeu forte critica dos países subdesenvolvidos. Outro problema presente nessa projeção e a distorção nas altas latitudes, como no caso da Groelândia (ilha dinamarquesa) que possui 2,2 km² , contudo apresenta no mapa área superior ao Brasil que possui mais de 8,5 km².
Peters
Peters buscou determina uma projeção cilíndrica que desenvolvesse tamanho real a posição dos países subdesenvolvidos, essa projeção e equivalente, conservam o tamanho proporcional correto, as formas se encontram esticados. Essa projeção e também denominada de terceiro-mundista, por busca quebra a visão de superioridade das nações ricas do Hemisfério Norte.
Aitolff
Muito utilizado na produção de planisférios (mapas mundi). Essa projeção também é equivalente, com todos meridianos e paralelos possui formas elípticas. A America constitui a região central.

Mollweide
Muito utilizada também na produção de planisférios (mapas mundis) essa projeção também é equivalente, possuindo uma forma elíptica. A diferença é que a Europa e África estão na região central.
Escalas
Quando se deseja conhecer a distancia entre dois pontos ou a distancia real da área que esta sendo representada em um mapa, deve se observa a sua escala.
A escala determina quantas vezes o objeto real foi diminuído, não existe mapa de escala 1:1, no sentido que, isso seria inútil para a analise.
Tamanho da Escala
Grande Até 1:250.000
Média 1:250.000 a 1:1.000.000
Pequena Acima de 1: 1.000.000

Quanto maior a escala maior riqueza de detalhes e menor a área abrangida.
Muitos mapas aparecem com as medidas reais reduzidas a milhões de vezes, isso significa que:
Cada centímetro no mapa equivale a 6.000.000 de centímetros;
Cada centímetros no mapa equivale a 60.000 metros;
Cada centímetro equivale a 60 quilômetros.
Formas de representação
Numérica: é determinado entre a proporção e a distância no mapa. Como por exemplo 1: 150.000.000 (significa que 1cm no mapa equivale a 150.000.000 cm de território, ou 1.500 quilômetros). O numerador e sempre a unidade 1 e o denominador indica quantas vezes as medidas reais foram diminuídas. Pode ser assim representada:
1: 1.000.000, ou 1/1.000.000
Gráfica: caracteriza-se pela divisão de uma linha em casas, que são normalmente divididas em centímetros, metros ou quilômetros. Podemos determina uma escala de 1: 200, colocando uma figura semelhante a uma régua, e dividindo em centímetros, em cada pedacinho do centímetro corresponde a 2 metros.
A seguir, outro exemplo de escala gráfica:
0 km 100km 200km 300km 400km 500km
7. Técnicas Utilizadas.
Sensoriamento Remoto: tecnologia de obtenção sobre objetos e áreas sem contato direto, a obtenção dos resultados e feitos a partir de registros de imagem obtidas por meio de radiação eletromagnética, essas ondas são registradas digitalmente por satélites, determinando mapas mais definidos e completos.
Fotografia Aérea: Também chamada de aerofotogrametria, essa técnica utiliza fotos aéreas, inclusive de satélites, para melhorar projeção de mapas. Essa técnica auxiliou muito no avanço da confecção de mapas mais detalhados e completos.
Gradação de Cores: Técnicas muito utilizadas para diferencia áreas, sobretudo, de diferentes altitudes.

domingo, 21 de março de 2010

2º ano - Clima, Vegetação, Hidrografia

Clima:
O clima é um fator constante, não altera com freqüência. As medições do clima são efeitos em média a cada 35 anos.
Tempo: é um fator variável das condições atmosféricas, de um determinado lugar a um certo momento estabelecido. O tempo pode alterar a qualquer momento, no mesmo dia e local pode ocorrer varias alterações do tempo como, chuva, sol, frio, calor. Esses fatos ocorrem pela grande dinâmica espacial.
Fatores do clima
• Latitude: A latitude também influência na formação do clima, no sentido que à medida que aumenta a latitude o clima tende a ficar mais frio, devido à diminuição de incidência dos raios solares.
• Altitude: quanto mais alta for à região, o clima estará propício para se tornar mais frio. Esse fato ocorre por que a atmosfera se aquece por irradiação, o calor é transferido da superfície da Terra para cima, quanto mais alto mais rarefeito torna-se o ar, determinando uma diminuição da irradiação.
• Continentalidade: O aquecimento e o resfriamento são extremamente rápido, o que determina uma ampla amplitude térmica, pois a umidade diminui.
• Maritimidade: O mar funciona como um verdadeiro regulador térmico graças a sua grande capacidade de se aquecer e perder calor muito mais lentamente do que as áreas continentais. Esse fator faz com que as amplitudes térmicas variem pouco.
• Correntes Marítimas: Determinam aquecimento ou resfriamento das massas de ar e áreas litorâneas. Um exemplo é a corrente do Peru que resfria a massa quente e úmida vinda do pacífico, determinando chuvas no próprio oceano.
• Relevo: O relevo de uma região pode conter a passagem de massas úmidas, o que proporciona alterações climáticas significativas na região.
• Homem: Um dos principais agentes do clima. Possui o poder de alterar toda a conjuntura climática de uma região.
• Pressão Atmosférica: As massas de ar dirigem-se de uma área de alta pressão (anticiclonar) para uma área de baixa pressão (ciclonal) levando consigo aspectos de pressão, umidade e temperatura.

Elementos do clima
• Temperatura;
• Umidade;
• Precipitação;
• Vegetação;
• Entre outros.

Massas de ar no Brasil
Massa Equatorial Atlântica: Origina-se da região do equador, abrange todo o litoral do nordeste. Massa quente e úmida.
Massa Equatorial Continental: Origina-se no interior da Amazônia e abrange a própria região norte. Massa quente e úmida.
Massa Tropical Atlântica: Originária da região do tropico de Capricórnio, abrange principalmente o litoral Sudeste e Sul. Massa quente e úmida.

Massa tropical Continental: Originária da depressão do Chaco boliviano (pantanal no Brasil). Influencia a região central do Brasil. Massa quente e seca.

Massa Polar Atlântica: Originaria de patagônia, influencia no clima do Brasil, principalmente no inverno (chuvas frontais no Nordeste e friagem na Amazônia). Massa fria e úmida.

• Frentes: Quando a massa de ar fria avança sobre a quente é denominada de frente fria, quando a massa de ar quente avança fazendo com que a massa de ar fria recue é chamada de massa de frente quente. Quando ocorre a parada das massas de ar devido a forte intensidade das duas é chamada de frente estacionária.

Tipos de chuva

• Orográfica : Também conhecida por chuva de relevo, ocorre devido a elevação da massa de ar, devido a presença de alguns obstáculos (serras, chapadas, morros) que atingindo uma altitude mais elevada precipita (áreas a barlavento), se dirigindo ao outro lado de relevo( sotavento), a massa de ar já não possui umidade.
• Convectiva: São chuvas em que o ar aquece, evapora, condensa e precipita (movimento vertical do ar). A precipitação normalmente ocorre em locais diferentes do local de evaporação. Essas chuvas são normalmente de baixa intensidade douradoras.
• Frontal: Esse tipo de chuva ocorre pelo choque de uma massa quente e de uma massa fria, ocasionando chuvas rápidas e intensas.

Tipos gerais de clima no Brasil
Segundo Lysia Bernardes os climas devem ser divididos em:

Clima Equatorial: esse clima possui localização predominante na região Amazônica, possui temperaturas acima da media nacional (superior a 21°) e pequena amplitude térmica (variação de temperatura). Essa região possui uma grande concentração de rios esse fato faz com que a umidade seja elevada, determinando também o não registro de temperatura excessivamente elevada. Um fato típico desse clima é o alto grau de precipitações (acima de 2000 mm anuais), nessa região não existe estações seca, sendo constatadas chuvas praticamente todos os dias.
Clima Tropical: Localiza-se na parte central do país, e possui como aspectos fundamentais duas estações bem definidas, uma chuvosa que ocorre no verão e outra seca que ocorre no inverno. Esse fato determina que exista uma amplitude térmica superior a da região de clima Equatorial. Na estação seca por ocasião da baixa umidade relativa do ar, existe a forte ocorrência de queimadas, tanto naturais quanto causadas pelos homens, e, diversas cidades brasileiras da região central, são verificadas, dentre outros fatores, distúrbio respiratório, problemas de circulação e problemas nas safras agrícolas.
Clima Tropical de Altitude: Clima localizado no interior brasileiro, possui elevado índice pluviométrico (acima de 2.000 mm anuais). Esse clima apresenta temperaturas bem amenas. As temperaturas dessa região são inferiores a media nacional, em virtude da posição e influencia do relevo.
Clima Subtropical: Esse clima se apresenta na região sul do país, além da parte sul e São Paulo e Mato Grosso do Sul. Essa região em função do clima apresenta as quatros estações bem definidas, outro ponto de destaque é a elevada amplitude térmica anual, que supera em alguns anos os 15° C. Nas áreas serranas do sul de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, amplitude e latitude combinam-se para produzir as menores temperaturas do pais, muitas vezes atingindo temperaturas negativas, esse fato torna o clima da região muito semelhante , ao clima temperado das latitudes médias.
Clima Semi-Árido: Sua localização é predominante na região do sertão nordestino. Seu destaque maior é a escassez de precipitação associada a uma péssima distribuição nas áreas e no período (mensalmente). Quando não ocorre chuvas no verão (janeiro e fevereiro), ou as chuvas são pouco intensas, o ano passa a ser considerado de seca.
Tipos de clima mundiais
• Clima Polar: Clima extremamente frio, onde a temperatura em média se aproxima de zero grau, localizada na altas latitudes.
• Clima temperado: Assemelha-se muito ao clima subtropical, a diferença entre os dois é que o clima temperado possui invernos mais rigorosos e verões menos quentes.
• Clima Mediterrâneo: Clima do litoral sul da Europa.
• Clima Desértico: Clima principalmente em áreas da África e da Ásia. Essa forma de clima e extremamente seca e árida, com baixíssimos índices de chuvas (menos que 250 mm anuais).


VEGETAÇÃO

Tipos de vegetação no Brasil

Florestas Latifoliada Equatorial: é conhecida como Floresta Amazônica.
Essa vegetação caracteriza-se por ser perene (sempre verde), hidrófila (adapta a umidade), latifoliadas (espécies vegetais de folhas largas) e heterogênea (variedades de espécie).

A Floresta Amazônica recebeu o apelido de “inferno verde”, por ser uma vegetação bastante fechada, embora essa característica esteja mudando pela ocupação humana.

A Amazônia possui três tipos de vegetação:
• Mata de Terra Firme: onde se localiza a vegetação de maior parte, como o cedro peroba e jacarandá.
• Várzea: Área que sofre inundações periódicas, nessa região encontra-se os seringais.
• Igapó: constantemente inundada, localizada ao longo dos rios. Possui espécie como os musgos, orquídeas vitoria- regia.
A Floresta Amazônica é erroneamente chamada de “pulmão do mundo”, esse fato se deve a grande parcela de oxigênio que ela produz durante o dia, contudo a noite a Floresta consome praticamente todo oxigênio produzido.

Floresta Latifoliada Tropical
Essa forma de vegetação é conhecida como Mata Atlântica, vegetação arbustiva, onde existem arvores de grandes porte e madeira de lei, com o cedro, o mogno, a castanheira. É uma forma de vegetação densa e heterogênea.
No passado essa vegetação abrangia todo o litoral brasileiro, com tudo com a ocupação humana e a crescente devastação (fator social e econômico) a região passou a apresentar apenas alguns focos de vegetação, normalmente localizados em parques e reservas nacionais. Atualmente essa forma de vegetação não vem sofrendo forte desmatamento, devido inicio de uma conscientização social e pela intensificação da fiscalização do governo.

Floresta Aciculifoliada Subtropical

Localizada no sul do pais na região subtropical destaca nessa região a concentração de pinheiros (araucárias) e a presença de erva-mate.recebe a denominação aciculifoliada devido à presença de folhas pontiagudas.


Cerrado

Vegetação típica da região central do Brasil apresenta características peculiares na vegetação. As arvores possuem troncos retorcidos casca e folhas grossas.


Caatinga

Vegetação típica das regiões semi-árida do sertão nordestino.
Caatinga significa mata branca.
Não ocupação humana.
Vegetação predominante e o xerófilo (adaptados à aridez), principalmente a vegetação espinhosa como exemplos xiquexique, mandacaru, e pequenas arvores como o juazeiro e aroeira.

Campos

Os campos apresentam-se em todo Brasil, temos como destaque o Pampa Gaucho (RS) os campos de Vacaria(MS), campos do Pantanal Mato-grossense (MS/MT). Apresentam forte ocupação agrícola.


Mata galeria ou Ciliar

Forma de vegetação que acompanham os cursos dos rios, presença de vegetação arbustiva e densa, encontradas em áreas de cerrado, campos e até áreas florestais.

Mata de cocais
Localizada no meio norte. Em uma área de transição entre o clima úmido da Amazônia e o clima semi-árido da caatinga. Abrange vastas áreas do Maranhão e Piauí, possui como um dos principais elementos o babaçu, do qual tudo se aproveita.

Manguezal

Vegetação litorânea, que possui a função de contenção das águas marinhas e desenvolvimento de forte biodiversidade. Vegetação constituída por arbustos em que as raízes estão acima do nível do mar. Esse ecossistema é muito frágil e atualmente sofre com o processo de ocupação e crescimento urbano.

HIDROGRAFIA

A conscientização sobre a questão do uso da água e cada vez mais visto no nosso cotidiano, a falta de água para o consumo humano já é uma realidade apresentada nos dias de hoje, caracterizando como um dos principais pilares para os conflitos desse século. A falta de água não se da apenas pela escassez de chuvas, mas sobre tudo pela degradação gerada pelo próprio homem. Dados recentes determinam que mais de 70% do globo terrestre é constituído de água, contudo apenas 1% dessa água esta disponível diretamente ao ser humano, determinando uma forte dificuldade de melhoria social, pois, grande parcela desse 1% já esta bastante poluída.

Hidrografia no Brasil
Regime
Nival ou Glacial: formada a partir do degelo de neve. Pluvial: formado a partir da precipitação de chuvas.
Dispersores de água no Brasil
• Cordilheiras do Andes
• Planalto das Guianas
• Planalto brasileiro
Drenagem
Exorréicos: são os rios que deságuam no mar, no Brasil existe uma grande quantidade.
Endorréicos: são rios que deságuam em outros rios ou em lagos, muito visto no hemisfério norte, no Brasil apresentam em pequeno número.
FOZ
Estuários: quando o rio não encontra obstáculo para despejar suas águas no oceano.
Delta: existem barreira de sedimentos que impedem a passagem direta da água dos rios em direção ao mar, no Brasil, destacam-se o rio Piranhas e o Parnaíba.
Mista: esses rios possuem tanto foz do tipo estuário, quanto delta, no Brasil destaca-se o rio amazonas, que devido as suas dimensões possuem as duas formas de foz.

Principais Bacias Brasileiras
A Bacia Amazônica é formada por todos os rios, córregos e demais tipos de mananciais que deságuam suas águas no rio Amazonas. Essa bacia abrange Estados brasileiros (Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá), além de países vizinhos (Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana e Bolívia).

Ocupando uma área de 5 846100 km2, a bacia em questão é a maior do mundo. Nela existe um grande número de rios, a maioria deles detentores de um grande volume de água. O rio que dá nome à bacia (Amazonas) tem sua nascente nos Andes, mais precisamente no Peru. Durante o percurso do rio, o mesmo é denominado de maneiras distintas. No Brasil, por exemplo, seu primeiro nome é Solimões, e passa a ser chamado de Amazonas quando converge com o Rio Negro.

Em razão dos rios serem caudalosos, a Bacia Amazônica é muito rica em volume de água, aspecto que resulta em um enorme potencial de produção de energia elétrica (é a maior do país com essa característica). Outro potencial extremamente importante da bacia é a navegação. A Bacia Amazônica se encontra estabelecida na planície Amazônica, portanto o relevo é plano, condição essa que permite que quase todos os rios que integram a bacia, inclusive o Amazonas, sejam navegáveis. O transporte hidroviário é muito importante para a população nortista. Há muito tempo, toda hidrografia da região Norte foi usada como via de acesso a essa porção do espaço brasileiro, até porque em muitos casos outra forma de transporte não seria viável. Tal fato não ocorreu somente no passado, pois atualmente os rios ainda são os principais meios de deslocamento e comunicação.

A área onde está contida a Bacia Amazônica compreende a parte do Brasil de menor população absoluta. Tal fator, juntamente com a grande incidência de chuvas, impede que se construa e conserve as estradas, por isso a única alternativa que resta é a utilização dos rios, especialmente pelos ribeirinhos. O rio Amazonas não serve somente como recurso de transporte, mas também para a subsistência de muitas pessoas que vivem da pesca.

A bacia do rio São Francisco é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
A região abrange terras de 521 municípios, distribuídos em sete Unidades da Federação: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.
O Rio São Francisco é o principal curso d'água da bacia, com cerca de 2.700 km de extensão e 168 afluentes.
Os principais biomas da região são a Caatinga no nordeste da Bahia, o Cerrado entre Minas Gerais e o sudoeste baiano, e a Mata Atlântica, onde se encontram as nascentes do São Francisco na Serra da Canastra. Em virtude da forte ocupação da bacia, estes biomas apresentam-se ameaçados.
O principal adensamento populacional da bacia do São Francisco corresponde à Região Metropolitana de Belo Horizonte, na região do Alto São Francisco.
Uma das curiosidades em relação à hidrografia brasileira é o fato do rio São Francisco ser conhecido como o "Nilo Brasileiro", devido a similaridades entre os dois: ambos passam por regiões de clima árido e beneficiam as regiões onde passam com suas cheias, sendo importantes economicamente para as localidades que atravessam.

A Bacia do Tocantins-Araguaia compreende todos os recursos hídricos que deságuam nos rios Tocantins e Araguaia. A bacia ocupa uma superfície de 967.059 km2, o que a torna a maior entre aquelas que se encontram totalmente dentro do território brasileiro, envolvendo os Estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará e o Distrito Federal.

Aproximadamente 9,5% do território brasileiro é drenado pela Bacia do Tocantins-Araguaia. Diversos lugares nos quais os rios Tocantins e Araguaia percorrem possuem um baixo povoamento, por isso os mesmos são de grande relevância para as pessoas, principalmente para a comunicação, apesar de não serem todos os trechos que oferecem condições viáveis de navegação.
Nos primeiros anos da década de 80, foi concluída e inaugurada a usina hidrelétrica de Tucuruí, tendo como recurso hídrico fundamental, o rio Tocantins. Após sua inauguração, a mesma tornou-se a segunda maior usina hidrelétrica do Brasil, além de ser uma das grandes obras oriundas do período de ditadura que vigora no país.

Para que o megaprojeto fosse executado, houve grandes impactos ambientais: enormes superfícies cobertas por florestas foram imersas pelas águas da represa, formando o lago de Tucuruí.

quinta-feira, 18 de março de 2010

2º ano -- RELEVO BRASILEIRO

RELEVO BRASILEIRO


Antes de conhecer o relevo brasileiro, é preciso saber primeiro o que é relevo. Relevo são irregularidades na superfície terrestre.
O relevo brasileiro possui uma grande variedade morfológica que podem ser classificadas em: planaltos, planícies, chapadas, depressões, que foram formados por fatores internos e externos.
Os fatores internos (endógenos) são forças do interior da Terra como vulcanismo e tectonismo, atuam como agentes modeladores do relevo. Os fatores externos (exógenos) são agentes modeladores do relevo que advém dos fenômenos climáticos, ou naturais, ventos, rios e chuva.
No Brasil há predomínio de pequenas elevações, o ponto mais alto é o Pico da Neblina (3.014 m), localizado no norte do Amazonas, na Serra do Imeri, município de São Gabriel da Cachoeira, fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela.
*O território brasileiro pode ser dividido em grandes unidades e classificado a partir de diversos critérios.


Uma das primeiras classificações do relevo brasileiro, identificou oito unidades e foi elaborada na década de 1940 pelo geógrafo Aroldo de Azevedo.
A classificação de Aroldo de Azevedo é a mais tradicional. Leva em conta, principalmente, o nível altimétrico como fator de determinação do que seja um planalto ou uma planície.
Aroldo de Azevedo - 1949.
-Planície: área que varia de 0 a 100 mts acima do nível do mar.
Planalto: área acima de 200 mts.
Classificação baseada nas altitudes. Soma 4 planaltos e 3 planícies.


Classificação segundo Aroldo de Azevedo

Processo geomorfológico
No ano de 1958, essa classificação tradicional foi substituída pela tipologia do geógrafo Aziz Ab´Sáber, que acrescentou duas novas unidades de relevo.
*O professor Ab'Saber despreza o nível altimétrico e dá ênfase aos processos geomorfológicos, isto é, aos processos de erosão e sedimentação. Assim, para ele, planalto é uma superfície na qual predomina o processo de desgaste, e planície é uma área de sedimentação.
*Classificação baseada nos processos de acumulação e erosão definem as novas formas de relevo.
Planície: área onde o processo de sedimentação é maior que o de erosão.
Planalto: área onde o processo de erosão é maior que o de sedimentação.
Depressão: podendo, ser: relativa e absoluta.
Depressão relativa: área mais baixa que as áreas adjacentes.
Depressão absoluta: área abaixo do nível do mar.

Classificação segundo Aziz Ab Saber

Classificação recente – Projeto Radambrasil
Uma das classificações mais atuais é do ano de 1995, de autoria do geógrafo e pesquisador Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da USP (Universidade de São Paulo). Seu estudo fundamenta-se no grande projeto Radambrasil, um levantamento feito entre os anos de 1970 e 1985. O Radambrasil tirou diversas fotos da superfície do território brasileiro, através de um sofisticado radar acoplado em um avião. Jurandyr Ross estabelece 28 unidades de relevo, que podem ser divididas em planaltos, planícies e depressões.
*Planaltos são superfícies elevadas aplainadas , delimitadas por escarpas onde o processo de desgaste supera o de acúmulo de sedimentos. Apresentam altitudes superiores a 300 m, não são uniformes; apresentam diferenças, de acordo com sua estrutura geológica e sua evolução geomorfológica. Daí decorre a existência de dois grandes tipos: os planaltos cristalinos, muito antigos e desgastados, e os planaltos sedimentares. Obs: As “montanhas brasileiras”: são elevações naturais do relevo , podendo ter várias origens , como dobramento ou falhamento, que resultam em áreas culminantes do relevo, com altitudes superiores a 1.200 m – estendem-se por apenas 0,5% do nosso território. Elas podem aparecer tanto nas áreas cristalinas como nas sedimentares, mas raramente ultrapassam a cota de 3.000 m – são, portanto, de altitudes muito baixas quando comparadas com as elevações das Montanhas Rochosas, da Cadeia dos Alpes, da Cordilheira dos Andes e do Himalaia. É possível afirmar que o relevo brasileiro é muito antigo, explicado pelo fato de o relevo apresentar baixa altitude, associada à intensa ação erosiva.
*Planícies são superfícies mais ou menos planas , onde o processo de deposição de sedimentos supera o de desgaste. São terras baixas e geralmente planas, de sedimentação recente, em pleno processo de formação, que ocorre por causa da sucessiva deposição de material de origem marinha, lacustre ou fluvial em áreas planas como se verifica nas várzeas e “igapós” da Amazônia, no Pantanal Mato-Grossense ou planície Mato-Grossense , que avança em direção à Bolívia e ao Paraguai, numa área de sedimentação aluvial recente, com oscilação de altitude entre 100 e 150 m. No litoral do Rio Grande do Sul podem se destacar as planícies das lagoas dos Patos e Mirim. Nas planícies costeiras e nas várzeas fluviais em geral. Temos também planícies tabulares na orla litorânea, com suas “falésias” e “barreiras”, formações cristalinas ou sedimentares que constituem paredões junto ao mar.
*Depressões são áreas rebaixadas formadas pela atividade erosiva entre as bacias sedimentares e as estruturas geológicas mais antigas. Nessas unidades de relevo as marcas dos climas do passado e a alternância das diversas fases de erosão são mais facilmente notadas. Algumas das depressões localizadas às margens de bacias sedimentares são chamadas de depressões marginais e periféricas. Depressão Absoluta- é aquela situada abaixo do nível do mar. É o caso da depressão do mar morto.
Depressão Relativa – é aquela situada acima do nível do mar. A depressão periférica paulista é uma depressão relativa


Classificação segundo Jurandyr Ross

3º ano - Europa

Transformações e conflitos

Países do leste europeu
Durante o período da constituição da cortina de ferro, ocorreram vários conflitos geopolíticos nos países satélites da União Soviética, conflitos que buscaram alterar a dinâmica geopolítica da parte oriental da Europa. Os conflitos mais importantes foram:
Insurreição Húngara: ocorreu no ano de 1956, buscando aumentar a participação publica no âmbito político, esse movimento das camadas superiores foi duramente reprimido pelos exércitos do Pacto de Varsóvia, iniciando um processo denominado pela União Soviética de “normalização”.
A primavera de pragas: ocorreu no ano de 1968, teve um embasamento interno ( maior participação e liberdade política e cultural). Os soviéticos nessa ocasião optaram por uma política de conversão que uniu ainda mais a Tchecoslováquia e a União Soviética.
Movimento solidariedade: ocorreu na Polônia em 1980, esse movimento foi desenvolvido nas bases populares (operários), tinha como líder Lech Walesa. A formação do movimento teve grande respaldo popular. Durante o movimento de normalização, houve uma grande massa de pessoas presas, contudo o movimento nunca acabou, vivendo na clandestinidade até as alterações políticas que transformaram a União Soviética e a região leste da Europa, com a implantação de modelo democrático.

Formação do CEI

Um encontro de Presidentes da Rússia, da Ucrânia e de Belarus (antiga Bielorússia) realizado em dezembro 1991, em Minsk, selou o fim da União Soviética e criou a Comunidade dos Estados Independentes (CEI). Esse movimento supranacional busca administrar os problemas econômicos e militares herdados da extinta Uniao Soviética. Sua sede fica Minsk (Belarus).
Dentre as 15 republicas que constituíram a Uniao das Republicas Socialista Soviéticas - URSS, apenas 2 não aderiram à CEI, que foi no caso das republicas Bálticas (Letônia, Estônia e Lituânia).

Efeito dominó
Após a queda do socialismo na Uniao Soviética e a da CEI, houve um forte movimento pró-democrático nos antigas países da “cortina de ferro”, em alguns países com Tchecoslovaquia, o movimento foi tranqüilo, em outros houve conflitos armados e revoluções, dentre os destaques estão:
• Romênia
• Polônia
• Países Bálticos

Iugoslávia

Localizado na região dos Bálcãs, surgiu em 1929, logo após a 1ª Guerra Mundial, unia diversos povos (sérvios, croatas, eslovenos, montenegrinos, macedônios), ou seja, havia diferenças marcantes entre esses povos.
Desde o final da 2ª Guerra Mundial, a antiga Iugoslávia apresentava um clima de estabilidade política. No território viviam diferentes grupos étnicos. (sérvios, croatas, eslovenos, macedônios, húngaros e albaneses), onde eram falados 4 idiomas e professada 3 religiões.
A Iugoslávia viveu esse período de estabilidade marca pela regência do líder carismático Joseph Braz Tito, dirigente supremo do partido comunista iugoslavo. Por não ter precisado dos aliados (URSS) para eliminar o nazismo, não tinha uma dependência direta com a URSS, embora adotasse o regime socialista. Tito era um governador altamente autoritário, contudo realizou importantes ações sociais e econômicas que possibilitam e garantiram um longo período de estabilidade nesse verdadeiro ‘’barril de pólvora’’. Com a sua morte, em 1980, se iniciou uma luta pelo controle político do país, acirrando as disputas entre os vários grupos étnicos. Essa disputa pelo poder na região empurrou a lugoslávia para uma imensa crise econômica, que intensificou ainda mais os movimentos separatista, culminando com a fragmentação, no início da década de 1990, da lugoslávia (atual Sérvia e Montenegro) em 5 grandes repúblicas:
Eslovênia: pais com melhor estrutura socioeconômica da região. Mantém boas relações com os países da Europa ocidental, futura integrante da EU. Ótimas condições de emprego.
Croácia: possui a 2° maior área, alto índice populacional.
Bósnia-Herzegovina: país que, embora seja independente, provavelmente tende a não existir no futuro (21% croatas e 37% sérvios). Capital: Sarajevo.
Macedônia: país mais pobre da região. Durante a independência não houve conflitos, contudo atualmente existem vários conflitos na região.
Sérvia/ Montenegro: formado pela Sérvia e Montenegro, mais os territórios autônomos de Vojvodina e Kosovo ( albaneses). Região ainda instável. Em 1998 e 1999, houve uma guerra violenta na região ( Guerra em Kosovo).
Hoje, o ex- presidente Milosevic está preso por atrocidades de guerra no Tribunal Internacional de Haia ( Holanda).
Diretamente de vários países do leste Europeu a separação em Repúblicas ocorreu de forma sangrenta, determinando um dos piores conflitos do início da década de 1990.
As áreas mais ativas no conflito foram a Croácia (1991) e a Bósnia (1992), essas áreas tornaram-se verdadeiros campos de batalha, determinando a morte de vários civis e um grande número de refugiados.

A Situação na antiga Iugoslávia ainda não se estabilizou, o último grande conflito foi na região autônomo de Kosovo. Uma outra região propícia a conflitos é a própria Bósnia, pois está fortemente dividida entre dois grupos (croatas e sérvios).

Separação da Sérvia e Montenegro 2005-2007
No dia 07 de fevereiro de 2003, ocorreu uma votação que criou a União de Sérvia e Montenegro, na então região da Iugoslávia. A mudança de nome do país simbolizou uma reunião de duas áreas que poderiam gerar um novo e sangrento conflito nos Bálcãs.
A Iugoslávia, cujo o doloroso desmembramento, na primeira metade da década passada, deu origem a alguns dos mais sangrentos conflitos ocorridos após a Segunda Guerra Mundial, deixaria, portanto, de existir, mas não se desintegraria totalmente.
Sob forte pressão da EU, o presidente de Montenegro, Milo Djukanovic, concordou em adiar em três anos o referendo sobre a independência da república, que pretendia realizar em breve

3ºano - Europa

Transformações e conflitos

Países do leste europeu
Durante o período da constituição da cortina de ferro, ocorreram vários conflitos geopolíticos nos países satélites da União Soviética, conflitos que buscaram alterar a dinâmica geopolítica da parte oriental da Europa. Os conflitos mais importantes foram:
Insurreição Húngara: ocorreu no ano de 1956, buscando aumentar a participação publica no âmbito político, esse movimento das camadas superiores foi duramente reprimido pelos exércitos do Pacto de Varsóvia, iniciando um processo denominado pela União Soviética de “normalização”.
A primavera de pragas: ocorreu no ano de 1968, teve um embasamento interno ( maior participação e liberdade política e cultural). Os soviéticos nessa ocasião optaram por uma política de conversão que uniu ainda mais a Tchecoslováquia e a União Soviética.
Movimento solidariedade: ocorreu na Polônia em 1980, esse movimento foi desenvolvido nas bases populares (operários), tinha como líder Lech Walesa. A formação do movimento teve grande respaldo popular. Durante o movimento de normalização, houve uma grande massa de pessoas presas, contudo o movimento nunca acabou, vivendo na clandestinidade até as alterações políticas que transformaram a União Soviética e a região leste da Europa, com a implantação de modelo democrático.

Formação do CEI

Um encontro de Presidentes da Rússia, da Ucrânia e de Belarus (antiga Bielorússia) realizado em dezembro 1991, em Minsk, selou o fim da União Soviética e criou a Comunidade dos Estados Independentes (CEI). Esse movimento supranacional busca administrar os problemas econômicos e militares herdados da extinta Uniao Soviética. Sua sede fica Minsk (Belarus).
Dentre as 15 republicas que constituíram a Uniao das Republicas Socialista Soviéticas - URSS, apenas 2 não aderiram à CEI, que foi no caso das republicas Bálticas (Letônia, Estônia e Lituânia).

Efeito dominó
Após a queda do socialismo na Uniao Soviética e a da CEI, houve um forte movimento pró-democrático nos antigas países da “cortina de ferro”, em alguns países com Tchecoslovaquia, o movimento foi tranqüilo, em outros houve conflitos armados e revoluções, dentre os destaques estão:
• Romênia
• Polônia
• Países Bálticos

Iugoslávia

Localizado na região dos Bálcãs, surgiu em 1929, logo após a 1ª Guerra Mundial, unia diversos povos (sérvios, croatas, eslovenos, montenegrinos, macedônios), ou seja, havia diferenças marcantes entre esses povos.
Desde o final da 2ª Guerra Mundial, a antiga Iugoslávia apresentava um clima de estabilidade política. No território viviam diferentes grupos étnicos. (sérvios, croatas, eslovenos, macedônios, húngaros e albaneses), onde eram falados 4 idiomas e professada 3 religiões.
A Iugoslávia viveu esse período de estabilidade marca pela regência do líder carismático Joseph Braz Tito, dirigente supremo do partido comunista iugoslavo. Por não ter precisado dos aliados (URSS) para eliminar o nazismo, não tinha uma dependência direta com a URSS, embora adotasse o regime socialista. Tito era um governador altamente autoritário, contudo realizou importantes ações sociais e econômicas que possibilitam e garantiram um longo período de estabilidade nesse verdadeiro ‘’barril de pólvora’’. Com a sua morte, em 1980, se iniciou uma luta pelo controle político do país, acirrando as disputas entre os vários grupos étnicos. Essa disputa pelo poder na região empurrou a lugoslávia para uma imensa crise econômica, que intensificou ainda mais os movimentos separatista, culminando com a fragmentação, no início da década de 1990, da lugoslávia (atual Sérvia e Montenegro) em 5 grandes repúblicas:
Eslovênia: pais com melhor estrutura socioeconômica da região. Mantém boas relações com os países da Europa ocidental, futura integrante da EU. Ótimas condições de emprego.
Croácia: possui a 2° maior área, alto índice populacional.
Bósnia-Herzegovina: país que, embora seja independente, provavelmente tende a não existir no futuro (21% croatas e 37% sérvios). Capital: Sarajevo.
Macedônia: país mais pobre da região. Durante a independência não houve conflitos, contudo atualmente existem vários conflitos na região.
Sérvia/ Montenegro: formado pela Sérvia e Montenegro, mais os territórios autônomos de Vojvodina e Kosovo ( albaneses). Região ainda instável. Em 1998 e 1999, houve uma guerra violenta na região ( Guerra em Kosovo).
Hoje, o ex- presidente Milosevic está preso por atrocidades de guerra no Tribunal Internacional de Haia ( Holanda).
Diretamente de vários países do leste Europeu a separação em Repúblicas ocorreu de forma sangrenta, determinando um dos piores conflitos do início da década de 1990.
As áreas mais ativas no conflito foram a Croácia (1991) e a Bósnia (1992), essas áreas tornaram-se verdadeiros campos de batalha, determinando a morte de vários civis e um grande número de refugiados.

A Situação na antiga Iugoslávia ainda não se estabilizou, o último grande conflito foi na região autônomo de Kosovo. Uma outra região propícia a conflitos é a própria Bósnia, pois está fortemente dividida entre dois grupos (croatas e sérvios).

Separação da Sérvia e Montenegro 2005-2007
No dia 07 de fevereiro de 2003, ocorreu uma votação que criou a União de Sérvia e Montenegro, na então região da Iugoslávia. A mudança de nome do país simbolizou uma reunião de duas áreas que poderiam gerar um novo e sangrento conflito nos Bálcãs.
A Iugoslávia, cujo o doloroso desmembramento, na primeira metade da década passada, deu origem a alguns dos mais sangrentos conflitos ocorridos após a Segunda Guerra Mundial, deixaria, portanto, de existir, mas não se desintegraria totalmente.
Sob forte pressão da EU, o presidente de Montenegro, Milo Djukanovic, concordou em adiar em três anos o referendo sobre a independência da república, que pretendia realizar em breve. Ele se comprometeu a participar da reorganização do pa

1º ano - Coordenadas Geograficas

Coordenadas Geográficas e Fusos Horários:
1. Coordenadas Geográficas
O Homem criou um sistema de divisão em linhas imaginárias, traçadas sobre a superfície do planeta, (paralelos) e ( medianos ) denominada de coordenadas geográficas. Conhecendo as coordenadas geográficas podemos determinar qualquer ponto sobre a superfície terrestre.
O Equador é o paralelo 0° e divide a Terra nos hemisférios Norte e Sul, à medida que se afasta em direção aos pólos Norte e Sul ocorrerá o aumento do grau.

Latitude: Distância dada em graus de qualquer ponto da Terra até o paralelo do Equador. Paralelas são linhas horizontais circulares que dão a volta na Terra. Os paralelos têm dimensões de 180°, onde 90° são os hemisférios Norte e 90° do hemisfério Sul.
Longitude: Distancia dada em graus de qualquer ponto da Terra até o meridiano de Greenwich. As longitudes variam de 0°, no meridiano de Greenwich, até 180° leste e oeste.
O meridiano de Greenwich foi determinado como marco 0°, de longitude no ano de 1884 para reorganizar a configuração de horas no âmbito mundial. Esse local foi escolhido por conter um observatório astronômico e se situar na região periférica de Londres, capital da Inglaterra, demonstrando o grande poder desse país no final do século XIX. Essa região divide a Terra em dois hemisférios, Oeste ou Ocidental e Leste ou Oriental.

2. Zonas e Hemisférios:

O Planeta é dividido em várias zonas e hemisférios segundo a latitude e longitude determinada. Esses fatores determinam diferentes aspectos de paisagem.

Hemisférios:
Norte: também chamado de Boreal ou setentrional
Sul: Austral ou Meridional
Leste: Oriente ou Nascente
Oeste: Ocidente ou Poente

Zonas climáticas ou térmicas:

Tropicais: Zona localizada entre os trópicos, também conhecida como zona intertropical. Caracteriza-se por receber intensamente os raios solares, pois estes incidem verticalmente. Essa área possui as maiores médias de temperatura do globo.

Temperadas: Localizam-se no hemisfério sul (entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo polar Antártico) e no hemisfério Norte (entre o Trópico de Câncer e o Círculo polar Ártico). São as zonas localizadas nas latitudes médias, possuem estações bem definidas.

Polares: São as zonas das altas latitudes, como recebem os raios do sol muito inclinados, possuem baixas temperaturas e luminosidade, localiza-se tanto no hemisfério Sul, quanto Norte ( zonas glaciais Ártica e Antártica ).


3. Orientação:
As noções básicas que usamos no nosso dia a dia nem sempre são suficientes para fornecer a orientação no espaço geográfico.
Constantemente precisamos de referências de orientação presentes em mapas e cartas para localizarmos espacialmente uma área. Para facilitar o posicionamento o homem criou mecanismos muito úteis para verificar a localização.
Rosa – dos – ventos: Serve como base para a localização espacial, pois, aponta os pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste), os colaterais ( Nordeste-NE, Sudeste-SE, Noroeste-NO, Sudoeste-SO) e também os subcolaterais.

Bússola: Aparelho muito utilizado para a orientação, possuindo uma agulha imantada, gira levemente sobre um eixo, dirigindo-se sempre ao pólo norte magnético, a agulha sempre está apontada para essa área, com a agulha apontada para o norte, fica fácil encontrar os outros pontos

Lua: A Lua aparece diariamente no lado leste e desaparece no oeste, é bastante útil como ponto de referência, exceto nos períodos de lua novo.

Cruzeiro do Sul ou Estrela Polar: Serve como ponto de referência para as pessoas situadas no hemisfério sul. A partir da ponta, conta-se quatro vezes e meia o tamanho do corpo, então determina uma linha perpendicular ao solo e tem-se o sul.

No Hemisfério norte pode se utilizar a estrela polar. Determinando uma linha perpendicular ao solo se encontra o norte como referência.


4. Fusos Horários:

Como se sabe a Terra executa o movimento de rotação, movimento em torno dela mesma,que dura aproximadamente 24 horas.Como o dia tem 24 horas e a superfície terrestre é dividida em 360 ( 180 leste e 180 oeste ), o globo terrestre está dividido em 24 fusos horários. Cada fuso abrange uma determinada hora, e possui 15° (360/24 ). Contudo na prática a divisão dos fusos respeita características político-administrativas dos países, se portando não como linhas retas, mas como linhas adaptadas. O fuso inicial e Greenwich ( Londres-Inglaterra).
Para se medir o fuso horário determinou-se que para leste do ponto analisado as horas tenderiam em aumentar, enquanto para oeste as horas diminuiriam, ou seja, se em Londres fosse 12:00 horas, no Brasil ainda seriam em torno de 09:00 horas (dependendo do local ) e na Alemanha seria 13:00 horas.
O Brasil apresenta quatro fusos horários atrasados até cinco horas em relação a Greenwich Mean Time – GMT (linha internacional de hora ). Os fusos são assim distribuídos.

1º fuso
Abrange apenas as ilhas oceânicas Brasileiras Exemplo: Fernando de Noronha, Atol das Rocas, Trindade e Martin Vaz. Esse fuso está atrasado duas horas em relação à GMT. (fuso)

2º fuso
Esse fuso horário caracteriza-se a Hora Oficial do Brasil, pois abrange a Capital Federal. Áreas: Nordeste, Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste ( DF,Goiás ),cobre também o estado de Tocantins e uma parte de Pará ( faz do rio Jarí, até o rio Xingu ). Está atrasado três horas em relação a GMT ( fuso-3 )

3º fuso
Esse fuso abrange grande parcela da parte da região Norte do país, e o restante do Centro-Oeste (MT, MS). Está atrasado quatro horas em relação à GMT (fuso-4 )



5. Linha Internacional de Data: (Antimeridiano) -LID

Esse meridiano possui uma grande importância espacial por determinar não só mudança de horas, mas também mudança de data. Ele possui a característica 180° corta do pólo sul ao pólo norte, na região do estrito de Bering, oceano pacifico, tendo o cuidado de não atravessar áreas continentais. Quando se executa uma viagem ao redor da Terra se perde ou se ganha 4 minuto a cada fuso percorrido, ou seja. Ao se atravessar 360° se perdera ou ganhara 60 minutos, esse fator ocasiona uma mudança de data. Um exemplo claro dessa mudança ocorre quando uma pessoa viaja de Samoa para Nova Zelândia, ela saindo 11 horas do dia 22/02, chegara à Nova Zelândia que fica um fuso de diferença às 12:00 do dia 23/02, isso correu porque ele atravessou a linha internacional de data.

segunda-feira, 15 de março de 2010

9º ANO AS GRANDES CONFERENCIAS

AS GRANDES CONFERENCIAS
As questões ecológicas só começaram a ter ênfase no cenário mundial a partir da década de 70, os grupos não se restringem apenas às questões ambientais, tratam também dos aspectos sociais e culturais principalmente em nível local, trata-se do movimento ambientalista.Contando com a opinião pública e com os meios de comunicação em massa, em países de ideologias democráticas, muitas vezes as ONG's exercem pressão sobre os governos para instaurar leis e tratados internacionais.
O conjunto de tratados mais recentes tem algumas pautas de discussões devido à pressão das ONG's e da mídia, dessa forma já são contabilizados vários tratados, conferências, convenções, a seguir serão apresentadas algumas das principais:Convenção sobre as Mudanças Climáticas: ocorreu em 1992 na cidade do Rio de Janeiro, denominada de ECO-92. Posteriormente no Protocolo de Kyoto, em 1997, foram realizadas várias alterações em relação às metas propostas no Rio, como por exemplo, a de que o conjunto dos países mais industrializados deveria diminuir a emissão de gases de dióxido de carbono.
Além da assinatura de acordos sobre mudanças climáticas na ECO-92 foi promovida também a implantação da Declaração sobre as florestas, que tem como principal objetivo ressaltar a necessidade de preservação das florestas existentes no planeta, e a Convenção sobre a Diversidade Biológica que estabelece uma ligação entre preservação e produção econômica a partir da extração de elementos naturais, como matéria-prima para as indústrias.Agenda 21: centraliza-se na idéia do desenvolvimento sustentável, essas devem ser colocadas em prática durante esse século, o objetivo da Agenda 21 é implantar medidas sociais, principalmente para os excluídos (índios, ribeirinhos), além de questões como a mulher no contexto social, os jovens, e uma preocupação com a preservação da atmosfera e oceanos.Em 2002, em Johannesburgo, através do Plano de Implementação a Agenda 21 tornou-se mais sólida, no Rio+10 foram assinados e aprovados a Declaração Política da Cúpula Mundial de Desenvolvimento Sustentável, essa tem como principal objetivo pedir anistia das dívidas adquiridas pelos países pobres, pois muitas vezes as desigualdades são provenientes dos esforços em pagar os débitos, dessa forma impossibilita a implantação efetiva de um desenvolvimento sustentável.No Japão, em dezembro de 1997, ocorreu na cidade de Kyoto a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, na qual foi elaborado o Protocolo de Kyoto com um objetivo básico de reduzir a emissão de gases, e automaticamente diminuir o efeito estufa, nessa conferência ficou definido que os países de maior industrialização estariam obrigados a subtrair o volume de gases, no mínimo 5% se comparados com a década de 90, entre os anos de 2008 e 2012.As metas propostas de redução não foram aderidas por muitos países, que se recusaram a assiná-las, o primeiro a ir contra a assinatura foram os Estados Unidos, que ocupam o lugar de maior emissor, com quase 24% do total mundial, o governo norte americano afirmou que sua economia era muito mais importante do que a questão ambiental, sendo alvo até hoje de muitas críticas.
O ponto negativo do protocolo é que não existe nenhum tipo de punição àquele que descumprir as medidas de redução de emissão de gases, no entanto, ninguém ousaria punir uma potência como os EUA ou mesmo a China, que hoje é a economia que mais cresce no mundo. Contudo, ficou definida na ECO-92, a partir do consentimento de 191 países, a redução do índice da população sem acesso à água potável, além disso, os países desenvolvidos deveriam destinar 0,7% do PIB para as nações pobres que se comprometeram a preservar a natureza e a biodiversidade como um todo.

A Conferência de Copenhague (COP-15)


Até hoje as metas de redução não foram cumpridas pelos países industrializados. A Conferência de Copenhague (COP-15) - A 15ª Conferência das Partes acontece entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, em Copenhagen, Capital da Dinamarca. O encontro é considerado o mais importante da história recente dos acordos multilaterais ambientais pois tem por objetivo estabelecer o tratado que substituirá o Protocolo de Kyoto, vigente de 2008 a 2012.
Uma atmosfera de expectativa envolve a COP-15, não só por sua importância, mas pelo contexto da discussão mundial sobre as mudanças climáticas. Aparecem aí questões como o impasse entre países desenvolvidos e em desenvolvimento para se estabelecer metas de redução de emissões e as bases para um esforço global de mitigação e adaptação; os oito anos do governo Bush, que se recusou a participar das discussões e do esforço de combate á mudança do clima; a chegada de Barack Obama ao poder nos EUA, prometendo uma nova postura; os recentes estudos científicos, muitos deles respaldados pelo IPCC, e econômicos.
O grande problema é que se realizam conferências e mais conferências, traçam-se metas, mas como sempre as discussões continuam apenas na falácia, não se cumprindo tais tratados e não havendo punições para os descumpridores.
Com todos os problemas que já enfrentamos ainda sim os governos não tomaram consciência da importância de conter o aquecimento do planeta. O mundo geme e espera que mais uma vez as importantes discussões não fiquem apenas no papel e que os países desenvolvidos que são os maiores poluidores de fato se preocupem mais com o bem estar social e não haja apenas em detrimento do capital e do crescimento de suas economias.