Antes de conhecer o relevo brasileiro, é preciso saber primeiro o que é relevo. Relevo são irregularidades na superfície terrestre.
O relevo brasileiro possui uma grande variedade morfológica que podem ser classificadas em: planaltos, planícies, chapadas, depressões, que foram formados por fatores internos e externos.
Os fatores internos (endógenos) são forças do interior da Terra como vulcanismo e tectonismo, atuam como agentes modeladores do relevo. Os fatores externos (exógenos) são agentes modeladores do relevo que advém dos fenômenos climáticos, ou naturais, ventos, rios e chuva.
No Brasil há predomínio de pequenas elevações, o ponto mais alto é o Pico da Neblina (3.014 m), localizado no norte do Amazonas, na Serra do Imeri, município de São Gabriel da Cachoeira, fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela.
Classificação do relevo brasileiro
Três classificações
Cada uma delas foram formuladas em diferentes períodos levando em conta determinados critérios.
Aroldo de Azevedo Geógrafo
A partir da década de 1940, adotou-se a classificação, que dividiu o Brasil em planalto e planícies e definia essa unidades a partir das altitudes. As planícies correspondiam as superfícies planas de até 200 metros de altitudes, e os planaltos situava-se acima dessa cota altimétrica e apresentavam-se relativamente acidentado
Aziz Ab’Saber Geógrafo
Na década de 1960, Aziz Ab’Saber estabeleceu uma classificação um pouco mais detalhada, que considera, além da altitude, os processo geológicos responsáveis pela gênese, ou seja, pela formação do relevo terrestre. Os planaltos eram definidos como terrenos onde prevalecia o processo de desgastes em relação aos processos de sedimentação; as planícies, por sua vez constituíam os terrenos em predominava a sedimentação.
Jurandyr L. S. Ross Geógrafo
A partir de 1990, Jurandyr L. S. Ross, apoiado em levantamentos técnicos do projeto Radambrasil, fez uma classificação bastante detalhada do relevo brasileiro. Há alguns anos, o mapeamento e a classificação do relevo baseavam-se praticamente em observações realizadas em terra. Levantamentos aerofotogramétricos, possibilitados pelo radambrasil, forneceram informações detalhadas, que foram utilizadas para fundamentar uma nova classificação do relevo e de suas unidades
Clima brasileiro
Características gerais da atmosfera
A atmosfera e composta basicamente de 78% de nitrogênio, 20% de oxigênio e 1% dividido entre outros gases. E incolor transparente e não possui cheiro.
Desde a parte mais externa até a superfície terrestre temos a seguintes camadas
Exosfera
Camada mais e externa da atmosfera, temperatura elevadíssimas de inexistência de ar
Curiosidade: as naves espaciais devem ser construídas com materiais super resistentes.
Ionosfera
Prolonga-se da mesosfera até cerca de 600 km
O ar é muito rarefeito e carregado íons (partículas eletrizadas que tem a propriedade de refletir as ondas de radio, o que torna possível captar essas ondas proveniente de longas distancia, como de outros países, por exemplo.
É nessa camada que os meteoros (popularmente chamado de estrelas cadentes) se desintegram.
Mesosfera
a inicio à camada atmosfera superior e vai da tropopausa até 80 km de altitude.
Ao contrario do que ocorre na estratosfera, aqui a temperatura diminui com a altitude ( o ar e muito e rarefeito) podendo atingir – 90° C no limite superior.
Estratosfera
Estende-se a partir da troposfera até cerca de 50km ao contrario do que ocorre na troposfera, aqui a temperatura aumenta com a altitude, chegando a atingir cerca de 2° C na parte superior o vapor de água é quase inexistente e conseqüentemente não existem nuvens..
Essa camada é particularmente devido a presença de gás ozônio, que filtra a maior parte dos raios ultravioleta emitidos pelo sol. Se não fosse o ozônio morreríamos pela ação dos raios ultravioletas.
Troposfera
Atingi até cerca de 10 a 15 km de altitude e concentra 75% dos gases e 80% da umidade atmosférica ( vapor de água, cristais de gelo etc; que formam as nuvens).
É a camada que nos envolve diretamente e na qual ocorrem as perturbações atmosféricas. Na troposfera, a temperatura diminui em média 6,5°C/km à medida que nos elevamos, podendo atingir 60°C na parte superior que é chamada de tropopausa.