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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Conteúdo 6º ano/5ª série Capítulo 11

A pequena vila se torna uma grande capital
ETERNIDADE
• Dentre as famosas cidades do mundo antigo, Roma se destaca pelo interesse permanente com o qual os historiadores têm se dedicado a estudar e conhecer melhor suas características.
• Chamada de “cidade eterna” Roma nasceu há mais de 27 séculos, atravessou momentos muito difíceis e chegou a nós hoje ainda com ar de eternidade.
• A história de Roma começa com o nascimento de um pequeno vilarejo, fundado por dois povos muito antigos, no século VIII a.C. e que, com o passar do tempo, foi se transformando em uma cidade poderosíssima.
ORIGENS DA CIDADE ETERNA
• Roma conseguiu controlar todas as terras que eram banhadas pelo Mar Mediterrâneo, destacando-se como a capital de um dos mais vastos e poderosos impérios que o mundo já viu.
• Existem duas versões para o surgimento da cidade de Roma: uma está baseada na famosa lenda dos irmãos Rômulo e Remo, e a outra é uma explicação baseada em acontecimentos históricos que, no entanto, também estão envoltos em momentos muitos obscuros da antiguidade.
• A Península Itálica está entre as mais famosas do Mar Mediterrâneo. Com a forma semelhante de uma bota.
• Dentre os seus primeiros habitantes, destacamos os etruscos, ao norte, os italiotas ao centro e os gregos ao sul.
• Os italiotas estavam divididos em várias comunidades, dentre as quais destacamos os latinos e os sabinos
• De acordo com uma das interpretações que procuram explicar a origem dessa cidade, alguns historiadores sugerem que, devido aos constantes ataques aos quais latinos e sabinos estavam submetidos, eles teriam construídos uma espécie de muro de madeira
• Se o motivo da construção realmente era defender-se dos etruscos, provavelmente não deu muito certo, pois mais da metade dos reis do período monárquico romano foram etruscos.
• A lenda que tentava explicar a origem de Roma está baseada na história de dois meninos, moradores da cidade de Alba Longa.
• Netos do rei Númitor, Rômulo e Remo sofreram uma tentativa de assassinato quando ainda eram muito pequenos.
• Esta tentativa foi realizada por um inimigo do rei, que queria tomar seu lugar. Atirados do ao rio Tibre, os garotos conseguem se salvar são amamentados por uma loba e criados por um pastor de ovelhas.
• Já adultos voltam à cidade, lutam contra Amúlio (o inimigo que tentou matá-los), recolocam o avô no poder e saem para fundar uma cidade.
• Rômulo preparava a vala, ou sulco, que definiria os limites da nova cidade, Remo, enciumado pela preferência que os deuses deram ao seu irmão, salta por cima das marcas, o que simbolizava que um dia a seria invadida.
• Rômulo, profundamente irritado, reage com violência, matando seu irmão.
• Terminada a preparação para a nova cidade, Rômulo se torna seu primeiro rei.
ENTRE RÔMULO E TARQUÍNIO
• Entre o lendário Rômulo e o real Tarquínio, 244 anos se passaram e durante esta fase (monárquica) a cidade de Roma foi governada por sete reis, que eram aconselhados pelos grandes lideres das principais famílias romanas.
• Invariavelmente, estes conselheiros eram homens de idade mais avançada, e eram também chamados de senadores.
• Havia uma grande assembléia composta por todos os homens adultos, filhos das mais tradicionais famílias romanas.
• Esta assembléia não tinha direito de dar opinião, apenas deveria aprovar ou não as propostas que eram feitas, geralmente pelo rei o pelos anciãos.
• Dentre os mais poderosos moradores encontravam-se aqueles que possuíam as maiores e melhores terras da região.Invariavelmente, eram descendentes das tradicionais famílias romanas e somente eles poderiam se tornar conselheiros do rei, ou senadores ou participar de grandes assembléias.Eram chamados de patrícios.
• Com menos poder econômico e político, encontravam-se os clientes, parentes que, apesar de não poder dar palpite na administração da cidade, levavam uma vida razoavelmente confortável.
• Os menos poderosos dentre os moradores de Roma eram os plebeus, possuíam poucas e pequenas propriedades de terra. Sem nenhum direito político, eram obrigados a aceitar as condições impostas pelos mais poderosos.
• As grandes fontes de sustentos da região eram o pastoreio(criação de ovelhas) e uma agricultura muito simples, sem nenhuma técnica mais avançada de produção.
• No final do período monárquico o sistema de administração da cidade mudou, em virtude da aproximação que o último rei, Tarquínio, tentou promover entre ele e a classe mais humilde.
• Procurando o apoio que não mais era encontrado entre os patrícios, esse monarca tentou impor sua vontade com o apoio dos plebeus, e o resultado foi a sua expulsão do trono e da própria cidade.
• Esta ação foi uma reação dos patrícios, que não aceitaram a aproximação do rei com os humildes.
• Para se prevenir de outra situação como essa, os patrícios resolveram que o sistema administrativo deveria permitir uma presença maior deles (poderosos) na administração pública direta.
MUDANÇAS NA ADMINISTRAÇÃO DA “COISA PÚBLICA”
• Procurando o apoio que não mais era encontrado entre os patrícios, esse monarca tentou impor sua vontade com o apoio dos plebeus, e o resultado foi a sua expulsão do trono e da própria cidade.
• Com o rei expulso, a administração pública tinha que ser reorganizada.No lugar do rei entraram várias pessoas com responsabilidades diferentes que trabalhariam por um bom tempo definido( não mais por toda a vida, como ocorria com os reis).
• Dentre os mais poderosos na República estavam aqueles que administravam a religião e o exército. O romano mantinha estas duas organizações lado a lado, pois de acreditava que cada vitória alcançada pelo exército era conduzida pelos deuses.
• Procurando o apoio que não mais era encontrado entre os patrícios, esse monarca tentou impor sua vontade com o apoio dos plebeus, e o resultado foi a sua expulsão do trono e da própria cidade.
• Quando terminava o mandato dos administradores do exército e da religião, geralmente eles se tornavam responsáveis pelo levantamento do número de cidadãos (censores) e sua riqueza, definindo assim seu poder político e social.
• O dinheiro público também contava com a administração de pessoas especialmente indicadas para o cargo.
• Por último, havia aqueles que eram responsáveis pela conservação da cidade, cuidando para que nada faltasse aos seus moradores.
• O senado era formado por 300 senadores. Com o passar do tempo, adquiriu múltiplas funções, passando a supervisionar todo o tipo de atividade pública que se realizava.
• A influência e o poder desses “conselheiros” chegou a tal ponto que o senado passou quase que a simbolizar a própria república.