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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Conteúdo Clima, Hidrografia e Vegetação 2º ano EM 1º bimestre

Clima:
O clima é um fator constante, não altera com freqüência. As medições do clima são efeitos em média a cada 35 anos.
Tempo: é um fator variável das condições atmosféricas, de um determinado lugar a um certo momento estabelecido. O tempo pode alterar a qualquer momento, no mesmo dia e local pode ocorrer varias alterações do tempo como, chuva, sol, frio, calor. Esses fatos ocorrem pela grande dinâmica espacial.
Fatores do clima
• Latitude: A latitude também influência na formação do clima, no sentido que à medida que aumenta a latitude o clima tende a ficar mais frio, devido à diminuição de incidência dos raios solares.
• Altitude: quanto mais alta for à região, o clima estará propício para se tornar mais frio. Esse fato ocorre por que a atmosfera se aquece por irradiação, o calor é transferido da superfície da Terra para cima, quanto mais alto mais rarefeito torna-se o ar, determinando uma diminuição da irradiação.
• Continentalidade: O aquecimento e o resfriamento são extremamente rápido, o que determina uma ampla amplitude térmica, pois a umidade diminui.
• Maritimidade: O mar funciona como um verdadeiro regulador térmico graças a sua grande capacidade de se aquecer e perder calor muito mais lentamente do que as áreas continentais. Esse fator faz com que as amplitudes térmicas variem pouco.
• Correntes Marítimas: Determinam aquecimento ou resfriamento das massas de ar e áreas litorâneas. Um exemplo é a corrente do Peru que resfria a massa quente e úmida vinda do pacífico, determinando chuvas no próprio oceano.
• Relevo: O relevo de uma região pode conter a passagem de massas úmidas, o que proporciona alterações climáticas significativas na região.
• Homem: Um dos principais agentes do clima. Possui o poder de alterar toda a conjuntura climática de uma região.
• Pressão Atmosférica: As massas de ar dirigem-se de uma área de alta pressão (anticiclonar) para uma área de baixa pressão (ciclonal) levando consigo aspectos de pressão, umidade e temperatura.
Elementos do clima
• Temperatura;
• Umidade;
• Precipitação;
• Vegetação;
• Entre outros.
Massas de ar no Brasil
Massa Equatorial Atlântica: Origina-se da região do equador, abrange todo o litoral do nordeste. Massa quente e úmida.
Massa Equatorial Continental: Origina-se no interior da Amazônia e abrange a própria região norte. Massa quente e úmida.
Massa Tropical Atlântica: Originária da região do tropico de Capricórnio, abrange principalmente o litoral Sudeste e Sul. Massa quente e úmida.
Massa tropical Continental: Originária da depressão do Chaco boliviano (pantanal no Brasil). Influencia a região central do Brasil. Massa quente e seca.
Massa Polar Atlântica: Originaria de patagônia, influencia no clima do Brasil, principalmente no inverno (chuvas frontais no Nordeste e friagem na Amazônia). Massa fria e úmida.
• Frentes: Quando a massa de ar fria avança sobre a quente é denominada de frente fria, quando a massa de ar quente avança fazendo com que a massa de ar fria recue é chamada de massa de frente quente. Quando ocorre a parada das massas de ar devido a forte intensidade das duas é chamada de frente estacionária.
Tipos de chuva
• Orográfica : Também conhecida por chuva de relevo, ocorre devido a elevação da massa de ar, devido a presença de alguns obstáculos (serras, chapadas, morros) que atingindo uma altitude mais elevada precipita (áreas a barlavento), se dirigindo ao outro lado de relevo( sotavento), a massa de ar já não possui umidade.
• Convectiva: São chuvas em que o ar aquece, evapora, condensa e precipita (movimento vertical do ar). A precipitação normalmente ocorre em locais diferentes do local de evaporação. Essas chuvas são normalmente de baixa intensidade douradoras.
• Frontal: Esse tipo de chuva ocorre pelo choque de uma massa quente e de uma massa fria, ocasionando chuvas rápidas e intensas.
Tipos gerais de clima no Brasil
Segundo Lysia Bernardes os climas devem ser divididos em:
Clima Equatorial: esse clima possui localização predominante na região Amazônica, possui temperaturas acima da media nacional (superior a 21°) e pequena amplitude térmica (variação de temperatura). Essa região possui uma grande concentração de rios esse fato faz com que a umidade seja elevada, determinando também o não registro de temperatura excessivamente elevada. Um fato típico desse clima é o alto grau de precipitações (acima de 2000 mm anuais), nessa região não existe estações seca, sendo constatadas chuvas praticamente todos os dias.
Clima Tropical: Localiza-se na parte central do país, e possui como aspectos fundamentais duas estações bem definidas, uma chuvosa que ocorre no verão e outra seca que ocorre no inverno. Esse fato determina que exista uma amplitude térmica superior a da região de clima Equatorial. Na estação seca por ocasião da baixa umidade relativa do ar, existe a forte ocorrência de queimadas, tanto naturais quanto causadas pelos homens, e, diversas cidades brasileiras da região central, são verificadas, dentre outros fatores, distúrbio respiratório, problemas de circulação e problemas nas safras agrícolas.
Clima Tropical de Altitude: Clima localizado no interior brasileiro, possui elevado índice pluviométrico (acima de 2.000 mm anuais). Esse clima apresenta temperaturas bem amenas. As temperaturas dessa região são inferiores a media nacional, em virtude da posição e influencia do relevo.
Clima Subtropical: Esse clima se apresenta na região sul do país, além da parte sul e São Paulo e Mato Grosso do Sul. Essa região em função do clima apresenta as quatros estações bem definidas, outro ponto de destaque é a elevada amplitude térmica anual, que supera em alguns anos os 15° C. Nas áreas serranas do sul de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, amplitude e latitude combinam-se para produzir as menores temperaturas do pais, muitas vezes atingindo temperaturas negativas, esse fato torna o clima da região muito semelhante , ao clima temperado das latitudes médias.
Clima Semi-Árido: Sua localização é predominante na região do sertão nordestino. Seu destaque maior é a escassez de precipitação associada a uma péssima distribuição nas áreas e no período (mensalmente). Quando não ocorre chuvas no verão (janeiro e fevereiro), ou as chuvas são pouco intensas, o ano passa a ser considerado de seca.
Tipos de clima mundiais
• Clima Polar: Clima extremamente frio, onde a temperatura em média se aproxima de zero grau, localizada na altas latitudes.
• Clima temperado: Assemelha-se muito ao clima subtropical, a diferença entre os dois é que o clima temperado possui invernos mais rigorosos e verões menos quentes.
• Clima Mediterrâneo: Clima do litoral sul da Europa.
• Clima Desértico: Clima principalmente em áreas da África e da Ásia. Essa forma de clima e extremamente seca e árida, com baixíssimos índices de chuvas (menos que 250 mm anuais).
VEGETAÇÃO
Tipos de vegetação no Brasil
Florestas Latifoliada Equatorial: é conhecida como Floresta Amazônica.
Essa vegetação caracteriza-se por ser perene (sempre verde), hidrófila (adapta a umidade), latifoliadas (espécies vegetais de folhas largas) e heterogênea (variedades de espécie).
A Floresta Amazônica recebeu o apelido de “inferno verde”, por ser uma vegetação bastante fechada, embora essa característica esteja mudando pela ocupação humana.
A Amazônia possui três tipos de vegetação:
• Mata de Terra Firme: onde se localiza a vegetação de maior parte, como o cedro peroba e jacarandá.
• Várzea: Área que sofre inundações periódicas, nessa região encontra-se os seringais.
• Igapó: constantemente inundada, localizada ao longo dos rios. Possui espécie como os musgos, orquídeas vitoria- regia.
A Floresta Amazônica é erroneamente chamada de “pulmão do mundo”, esse fato se deve a grande parcela de oxigênio que ela produz durante o dia, contudo a noite a Floresta consome praticamente todo oxigênio produzido.
Floresta Latifoliada Tropical
Essa forma de vegetação é conhecida como Mata Atlântica, vegetação arbustiva, onde existem arvores de grandes porte e madeira de lei, com o cedro, o mogno, a castanheira. É uma forma de vegetação densa e heterogênea.
No passado essa vegetação abrangia todo o litoral brasileiro, com tudo com a ocupação humana e a crescente devastação (fator social e econômico) a região passou a apresentar apenas alguns focos de vegetação, normalmente localizados em parques e reservas nacionais. Atualmente essa forma de vegetação não vem sofrendo forte desmatamento devido inicia de uma conscientização social e pela intensificação da fiscalização do governo.
Floresta Aciculifoliada Subtropical
Localizada no sul dos pais na região subtropical destaca nessa região a concentração de pinheiros (araucárias) e a presença de erva-mate. recebe a denominação aciculifoliada devido à presença de folhas pontiagudas.
Cerrado
Vegetação típica da região central do Brasil apresenta características peculiares na vegetação. As arvores possuem troncos retorcidos casca e folhas grossas.
Caatinga
Vegetação típica das regiões semi-árida do sertão nordestino.
Caatinga significa mata branca.
Não ocupação humana.
Vegetação predominante e o xerófilo (adaptados à aridez), principalmente a vegetação espinhosa como exemplos xiquexique, mandacaru, e pequenas arvores como o juazeiro e aroeira.
Campos
Os campos apresentam-se em todo Brasil, temos como destaque o Pampa Gaucho (RS) os campos de Vacaria(MS), campos do Pantanal Mato-grossense (MS/MT). Apresentam forte ocupação agrícola.
Mata galeria ou Ciliar
Forma de vegetação que acompanham os cursos dos rios, presença de vegetação arbustiva e densa, encontradas em áreas de cerrado, campos e até áreas florestais.
Mata de cocais
Localizada no meio norte. Em uma área de transição entre o clima úmido da Amazônia e o clima semi-árido da caatinga. Abrange vastas áreas do Maranhão e Piauí, possui como um dos principais elementos o babaçu, do qual tudo se aproveita.
Manguezal
Vegetação litorânea, que possui a função de contenção das águas marinhas e desenvolvimento de forte biodiversidade. Vegetação constituída por arbustos em que as raízes estão acima do nível do mar. Esse ecossistema é muito frágil e atualmente sofre com o processo de ocupação e crescimento urbano.
HIDROGRAFIA
Aconscientização sobre a questão do uso da água e cada vez mais visto no nosso cotidiano, a falta de água para o consumo humano já é uma realidade apresentada nos dias de hoje, caracterizando como um dos principais pilares para os conflitos desse século. A falta de água não se da apenas pela escassez de chuvas, mas sobre tudo pela degradação gerada pelo próprio homem. Dados recentes determinam que mais de 70% do globo terrestre é constituído de água, contudo apenas 1% dessa água esta disponível diretamente ao ser humano, determinando uma forte dificuldade de melhoria social, pois, grande parcela desse 1% já esta bastante poluída.
Hidrografia no Brasil
Regime
Nival ou Glacial: formada a partir do degelo de neve. Pluvial: formado a partir da precipitação de chuvas.
Dispersores de água no Brasil
• Cordilheiras do Andes
• Planalto das Guianas
• Planalto brasileiro
Drenagem
Exorréicos: são os rios que deságuam no mar, no Brasil existe uma grande quantidade.
Endorréicos: são rios que deságuam em outros rios ou em lagos, muito visto no hemisfério norte, no Brasil apresentam em pequeno número.
FOZ
Estuários: quando o rio não encontra obstáculo para despejar suas águas no oceano.
Delta: existem barreira de sedimentos que impedem a passagem direta da água dos rios em direção ao mar, no Brasil, destacam-se o rio Piranhas e o Parnaíba.
Mista: esses rios possuem tanto foz do tipo estuário, quanto delta, no Brasil destaca-se o rio amazonas, que devido as suas dimensões possuem as duas formas de foz.
Principais Bacias Brasileiras
A Bacia Amazônica é formada por todos os rios, córregos e demais tipos de mananciais que deságuam suas águas no rio Amazonas. Essa bacia abrange Estados brasileiros (Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá), além de países vizinhos (Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana e Bolívia).
Ocupando uma área de 5 846100 km2, a bacia em questão é a maior do mundo. Nela existe um grande número de rios, a maioria deles detentores de um grande volume de água. O rio que dá nome à bacia (Amazonas) tem sua nascente nos Andes, mais precisamente no Peru. Durante o percurso do rio, o mesmo é denominado de maneiras distintas. No Brasil, por exemplo, seu primeiro nome é Solimões, e passa a ser chamado de Amazonas quando converge com o Rio Negro.
Em razão dos rios serem caudalosos, a Bacia Amazônica é muito rica em volume de água, aspecto que resulta em um enorme potencial de produção de energia elétrica (é a maior do país com essa característica). Outro potencial extremamente importante da bacia é a navegação. A Bacia Amazônica se encontra estabelecida na planície Amazônica, portanto o relevo é plano, condição essa que permite que quase todos os rios que integram a bacia, inclusive o Amazonas, sejam navegáveis. O transporte hidroviário é muito importante para a população nortista. Há muito tempo, toda hidrografia da região Norte foi usada como via de acesso a essa porção do espaço brasileiro, até porque em muitos casos outra forma de transporte não seria viável. Tal fato não ocorreu somente no passado, pois atualmente os rios ainda são os principais meios de deslocamento e comunicação.
A área onde está contida a Bacia Amazônica compreende a parte do Brasil de menor população absoluta. Tal fator, juntamente com a grande incidência de chuvas, impede que se construa e conserve as estradas, por isso a única alternativa que resta é a utilização dos rios, especialmente pelos ribeirinhos. O rio Amazonas não serve somente como recurso de transporte, mas também para a subsistência de muitas pessoas que vivem da pesca.

A bacia do rio São Francisco é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
A região abrange terras de 521 municípios, distribuídos em sete Unidades da Federação: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.
O Rio São Francisco é o principal curso d'água da bacia, com cerca de 2.700 km de extensão e 168 afluentes.
Os principais biomas da região são a Caatinga no nordeste da Bahia, o Cerrado entre Minas Gerais e o sudoeste baiano, e a Mata Atlântica, onde se encontram as nascentes do São Francisco na Serra da Canastra. Em virtude da forte ocupação da bacia, estes biomas apresentam-se ameaçados.
O principal adensamento populacional da bacia do São Francisco corresponde à Região Metropolitana de Belo Horizonte, na região do Alto São Francisco.
Uma das curiosidades em relação à hidrografia brasileira é o fato do rio São Francisco ser conhecido como o "Nilo Brasileiro", devido a similaridades entre os dois: ambos passam por regiões de clima árido e beneficiam as regiões onde passam com suas cheias, sendo importantes economicamente para as localidades que atravessam.

A Bacia do Tocantins-Araguaia compreende todos os recursos hídricos que deságuam nos rios Tocantins e Araguaia. A bacia ocupa uma superfície de 967.059 km2, o que a torna a maior entre aquelas que se encontram totalmente dentro do território brasileiro, envolvendo os Estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará e o Distrito Federal.

Aproximadamente 9,5% do território brasileiro é drenado pela Bacia do Tocantins-Araguaia. Diversos lugares nos quais os rios Tocantins e Araguaia percorrem possuem um baixo povoamento, por isso os mesmos são de grande relevância para as pessoas, principalmente para a comunicação, apesar de não serem todos os trechos que oferecem condições viáveis de navegação.
Nos primeiros anos da década de 80, foi concluída e inaugurada a usina hidrelétrica de Tucuruí, tendo como recurso hídrico fundamental, o rio Tocantins. Após sua inauguração, a mesma tornou-se a segunda maior usina hidrelétrica do Brasil, além de ser uma das grandes obras oriundas do período de ditadura que vigora no país.

Para que o megaprojeto fosse executado, houve grandes impactos ambientais: enormes superfícies cobertas por florestas foram imersas pelas águas da represa, formando o lago de Tucuruí.